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Sábado, 18 de maio de 2024

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Justiça nega liberdade para lobista preso durante Operação Ventríloquo

Foto: Reprodução

Justiça nega liberdade para lobista preso durante Operação Ventríloquo
A juíza da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, Selma Arruda, negou liberdade ao advogado Julio César Domingues Rodrigues na tarde desta sexta-feira (11). Há pouco menos de um mês, o advogado vem tentando na justiça a revogação de sua prisão preventiva, argumentando que estaria “segregado” e “que não oferece risco à instrução processual”. O advogado cumpre prisão preventiva no Centro de Custódia da Capital (CCC) desde o dia 7 de agosto deste ano, sob a acusação de peculato, constituição de organização criminosa e lavagem de dinheiro.


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A juíza argumentou que o pedido não será concedido em razão de um dos números que possivelmente ligaram para o deputado estadual Romoaldo Junior (PMDB) para executar a prática de extorsão seria de Julio César Rodrigues, o que demonstraria sua periculosidade.

Entenda o caso


A Operação Ventríloquo teve início com a delação premiada do advogado Joaquim Fábio Mielli Camargo, que representava o HSBC. Segundo o MPE, o então presidente afastado da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, José Riva, teria determinado o pagamento de uma dívida na integralidade de R$ 9,6 milhões, em face ao banco HSBC, relativa a débitos em atraso da contratação de seguros saúde para os servidores da Casa de Leis, desde que metade do montante fosse desviado para o grupo organizado pelo ex-parlamentar.

Domingues é considerado pelo Ministério Público como o lobista no esquema liderado pelo ex-deputado José Geraldo Riva para desvio de verbas na Assembléia Legislativa. São réus no processo, além de Riva e Domingues, o ex-procurador-geral da Assembléia Legislativa, Anderson Flávio de Godoi e o ex-secretário geral do mesmo órgão, Luiz Marcio Bastos Pommot.

Em instância inferior, a 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, sob relatoria do desembargador Rondon Bassil Dower Filho, negou liberdade ao réu.

No último dia 30 de novembro, a magistrada Selma Arruda determinou a quebra de sigilo telefônico em desfavor Domingues, por uma possível autoria de extorsão em desfavor do deputado estadual Romoaldo Junior (PMDB).
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