A magistrada Selma Rosane Arruda, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, solicitou a Carta Precatória expedida em Brasília em que o deputado federal, Ezequiel Fonseca (PP), foi ouvido, como testemunha, na ação da Operação Imperador que versa sobre um suposto desvio, de aproximadamente R$ 60 milhões, na Assemblaia Legislativa de Mato Grosso, sob o comando do ex-deputado José Geraldo Riva.

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Na Imperador, de acordo com o Gaeco, órgão investigativo responsável pela denúncia, Riva liderava um esquema de desvio de dinheiro público. A estimativa é que os cofres tenham sido lesados em mais de R$ 60 milhões com falsas aquisições envolvendo cinco empresas papelarias de “fachada”.

“Solicite-se informações, bem como, a devolução da Carta Precatória expedida à Comarca de Brasília/DF, com a finalidade de inquirir a testemunha Ezequiel Ângelo Fonseca, devidamente cumprida”, esclarece os autos. Finalizando as audiências de instrução, o deputado estadual Gilmar Fabris foi ouvido na última sexta-feira (16).

Os nomes juntados no processo inicial foram: José Geraldo Riva, Janete Riva, Djalma Ermenegildo, Edson José Menezes, Manoel Theodoro dos Santos, Djan da Luz Clivatti, Elias Abrão Nassarden Junior, Jean Carlo Leite Nassarden, Leonardo Maia Pinheiro, Elias Abrão Nassarden, Tarcila Maria da Silva Guedes, Clarice Pereira Leite Nassarden, Celi Izabel de Jesus, Luzimar Ribeiro Borges, Jeanny Laura Leite Nassarden. Obedecendo determinação da juíza Selma Rosane, o nome de Riva foi desmembrado do processo inicial, objetivando celeridade na resolução da causa.

As cinco empresas supostamente envolvidas no esquema foram: Livropel Comércio e Representações e Serviços Ltda, Hexa Comércio e Serviços de Informática Ltda, Amplo Comércio de Serviços e Representações Ltda, Real Comércio e Serviços Ltda-ME, Servag Representações e Serviços Ltda.