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Sábado, 18 de maio de 2024

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AUDIÊNCIA

Defesa afirma que assinaturas de Riva nos autos são falsas, juíza nega perícia e TJ deve ser acionado

Foto: Arthur Santos/ Olhar Direto

Defesa afirma que assinaturas de Riva nos autos são falsas, juíza nega perícia e TJ deve ser acionado
Os advogados de defesa do ex-deputado José Geraldo Riva enxergam que documentos anexados aos autos da ação proveniente da Operação Imperador possuem assinaturas falsas. Para sanar o problema, uma perícia foi requerida à magistrada Selma Rosane Arruda, nesta sexta-feira (16), durante audiência de instrução. “Há assinatura nos autos que são falsas. Há assinaturas nos autos que são imputadas ao deputado que não são deles. Eu gostaria de fazer uma perícia nas assinaturas”, afiançou a defesa.


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O pedido, porém, foi negado. Segundo os assessores jurídicos, um recurso no Tribunal de Justiça de Mato Grosso será impetrado. A negativa traria dificuldade ao direito de defesa do ex-parlamentar. “Foi mais um ato no processo, acho que ainda há novos atos por vir, nós fizemos alguns requerimentos que mais uma vez foram indeferidos, acho que a gente já está se acostumando com os constantes indeferimentos dos nossos pedidos e com as constantes vitórias nós tribunais superiores. Então vamos ao Tribunal de Justiça solicitar nosso direto de defesa”, afirmou o advogado Rodrigo Mudrovitch.

Na Operação Imperador, de acordo com o Gaeco, órgão investigativo responsável pela denúncia, Riva liderava um esquema de desvio de dinheiro público. A estimativa é que os cofres tenham sido lesados em mais de R$ 60 milhões com falsas aquisições envolvendo cinco empresas papelarias de “fachada”. A perícia pedida pela defesa seria exercida em documentos fotocopiados do Banco do Brasil.

“Eu fiz novos pedidos, foram indeferidos. Acredito que há flagrante prejuízo à defesa e vamos recorrer às instâncias superiores”, explicou o advogado. “Os requerimentos que nós formulamos eram relevantes e fico realmente preocupado com o indeferimento, que isso causa prejuízo à defesa”, complementou.

Os nomes juntados no processo inicial foram: José Geraldo Riva, Janete Riva, Djalma Ermenegildo, Edson José Menezes, Manoel Theodoro dos Santos, Djan da Luz Clivatti, Elias Abrão Nassarden Junior, Jean Carlo Leite Nassarden, Leonardo Maia Pinheiro, Elias Abrão Nassarden, Tarcila Maria da Silva Guedes, Clarice Pereira Leite Nassarden, Celi Izabel de Jesus, Luzimar Ribeiro Borges, Jeanny Laura Leite Nassarden. Obedecendo determinação da juíza Selma Rosane, o nome de Riva foi desmembrado do processo inicial, objetivando celeridade na resolução da causa.

As cinco empresas supostamente envolvidas no esquema foram: Livropel Comércio e Representações e Serviços Ltda, Hexa Comércio e Serviços de Informática Ltda, Amplo Comércio de Serviços e Representações Ltda, Real Comércio e Serviços Ltda-ME, Servag Representações e Serviços Ltda.

José Riva segue preso em conseqüência da segunda fase na Operação Metástase, chamada de “Célula Mãe”.
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