Olhar Jurídico

Sábado, 18 de maio de 2024

Notícias | Criminal

afrouxou

TJ defere parcialmente HC e desobriga Riva pedir autorização para sair da Comarca

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

TJ defere parcialmente HC e desobriga Riva pedir autorização para sair da Comarca
A Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Mato Grosso concedeu parcialmente o habeas corpus 100415/2015  em favor do ex-deputado estadual José Riva e o desobrigou das medidas cautelares alternativas “desproporcionais”. Com isso, ele não precisa mais avisar quando for sair da Comarca e nem se recolher no período noturno, feriados e finais de semana.


Inicialmente, a juíza Selma Rosane, da Vara Criminal de Cuiabá, havia imposto seis medidas cautelares a Riva: Comparecimento mensal em juízo; proibição de acesso à Assembleia Legislativa de Mato Grosso e ao endereço de empresas dos réus na ação penal desmembrada desta; proibição de manter contato com outros réus e testemunhas arroladas no processo, exceto com a esposa Janete Riva; proibição de sair da Comarca sem prévia autorização do juízo; recolhimento durante a noite, aos finais de semanas e feriados; e a tornzeleira eletrônica.

Leia mais:
Riva recorre ao STJ para que vice-presidente do TCE seja arrolado como testemunha em ação

As medidas fora atacadas pela defesa de Riva que – formada pelos advogados Valber Melo e Rodrigo Mudrovitsch, George Alves e Felipe Carvalho -, liminarmente garantiu que ele não precisasse usar tornozeleiras eletrônicas, nem se recolher a noite e aos finais de semana. Com o julgamento do mérito, sobraram apenas três das seis medidas cautelares impostas por Selma Rosane, a proibição de ir a Assembleia Legislativa, proibição de falar com os outros réus do caso e o comparecimento mensal para informações das atividades.

O recurso foi relatado pelo desembargador Rui Ramos e acatada por unanimidade. O acórdão foi publicado nesta sexta-feira (9), no Diário Oficial de Justiça. “Devem ser retificadas ou excluídas as medidas cautelares alternativas da prisão que se mostrarem desproporcionais à gravidade do crime, circunstâncias do fato e condições pessoais do imputado”, consta do texto.

José Riva foi preso após a deflagração da operação Imperador que apura um rombo nos cofres públicos estimado no valor de R$ 62 milhões, através um esquema para desviar dinheiro da AL usando falsas compras de materiais gráficos. Conforme a denúncia do MPE, José Geraldo Riva responderá pelos crimes de formação de quadrilha e 26 peculatos, em concurso material. Ele permaneceu no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC), uma unidade anexa ao Centro de Ressocialização de Cuiabá (antigo Carumbé) até ser solto pelo STF.
Entre em nossa comunidade do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui

Comentários no Facebook

Sitevip Internet