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Domingo, 19 de maio de 2024

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CABO DE GUERRA

Advogados rechaçam defesa de deputado e indicam inocência de Riva em suposto desvio na AL

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Advogados rechaçam defesa de deputado e indicam inocência de Riva em suposto desvio na AL
Os advogados do ex-deputado José Geraldo Riva rechaçaram as acusações da defesa do parlamentar Gilmar Fabris, sobre possíveis desvios na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, durante o ano de 1996. Rodrigo Mudrovitsch, assessor jurídico do antigo chefe do Legislativo estadual, considera que não cabe ao advogado fazer acusações. Riva e Fabris são réus em uma ação por desvio de dinheiro público, sob segredo de justiça, e participaram de uma audiência nesta quinta-feira (24).


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“Foi uma declaração infeliz do advogado, acho que não compete ao advogado fazer acusação e sim fazer a defesa de seu cliente. Da nossa Parte, tanto por parte do advogado, como do ex-deputado, há profundo respeito pelo deputado Gilmar Fabris e portanto eu só posso dizer que foi uma declaração infeliz”, afirmou Mudrovitsch.

Momentos antes da resposta formulado pelo advogado de Riva, o defensor Zaid Arbid, assessor jurídico de Fabris, afirmou que “é preciso esclarecer um ponto substancial: A Assembleia tem a Mesa Diretora dela, que é constituída da Presidência, pela Primeira e pela Segunda Secretaria. O presidente é como se você estivesse em uma monarquia, ele reina, mas não governa. O governo na Assembleia legislativa é feito e exercido pelo primeiro-secretário, que ordena as despesas, executa os pagamentos e conferes as contratações. É apêndice da primeira-secretaria toda a parte financeira da Assembleia. O presidente, mesmo quando ele vista um cheque ou comparece a uma instituição bancária, é exigência da Primeira-Secretaria. O primeiro-secretário, é ele quem governa, é ele quem exerce. A função do presidente é estritamente política, de relacionamento institucional. Não cuidava, como não cuida até hoje, a presidência, das despesas dos orçamentos, dos empenhos. Quem cuida é a primeira-secretaria. Gilmar Fabris não teve participação nenhuma, se é que existiram esses injustos, esses ilícitos”, ponderou, ainda, Arbid.

Os políticos foram ouvidos pela magistrada Selma Rosa de Arruda, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá. Devido ao segredo de justiça imposto à ação,poucas informações foram divulgadas sobre o objeto dos autos.
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