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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

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seis ações

Juiz nega pedido de suspeição feito pela defesa de Eder; MPF e TRF analisam

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Juiz nega pedido de suspeição feito pela defesa de Eder; MPF e TRF analisam
O juiz Jeferson Schneider, da 5ª Vara Federal, negou o pedido de suspeição protocolado pela defesa do ex-secretário de Fazenda de Mato Grosso, Eder Moraes, que permanece preso preventivamente no Centro de Custódia de Cuiabá desde o dia 1º de abril. Schneider é responsável por julgar seis ações contra o antigo homem de confiança do poder Executivo mato-grossense.

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A suspeição ocorre quando o magistrado for amigo ou inimigo intimo das partes, quando figurar na posição de credor ou devedor destas. Os casos serão julgados antes que novas fases sejam desempenhadas nos autos.

“O acusado Eder de Moraes Dias ingressou com exceção de suspeição distribuído por dependência desta ação penal. A secretaria deverá juntar aos autos cópia da petição de suspeição, assim como da defesa apresentada por este magistrado. Uma vez tendo sido recusada a suspeição, manifeste-se o Ministério Público Federal para os fins do Art. 102 do Código de Processo Penal”, diz trecho da decisão de Schneider.

O pedido foi negado pelo magistrado e agora passa a ser analisado pelo Ministério Público Federal (MPF) e pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região.


Moraes retornou à cadeia após averiguações sobre supostas operações imobiliárias fraudulentas, com valores inferiores aos praticados no mercado, sempre em nome de terceiros (laranjas), com o notório intuito de ocultar a real propriedade e impedir o cumprimento de decisão judicial de sequestro/arresto de bens.

Eder já havia sido preso na 5º fase da ação, em maio de 2014, e permaneceu por 82 dias encarcerado. Na ocasião o Ministério Público Federal afirmou que mesmo após o início das apurações das condutas ilícitas que lhe são atribuídas, Eder vinha colocando em risco a instrução processual e convulsionando a própria ordem pública.

As investigações gerais apontam que o ex-secretário seria o principal pilar dos esquemas denunciados pela operação. O combinado investigado envolve a atuação de um complexo tratado de lavagem de dinheiro para o ‘financiamento’ de interesses de um determinado grupo político do Estado. A Ararath ganhou repercussão nacional pelo número de envolvidos.
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