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Clima esquenta, promotor diz que perguntas da defesa são ridículas e juíza interfere; Acompanhe aqui

22 Abr 2015 - 13:24

Da Reportagem Local - Arthur Santos da Silva e Ronaldo Pacheco/Da Redação - Jardel P. Arruda

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Clima esquenta, promotor diz que perguntas da defesa são ridículas e juíza interfere; Acompanhe aqui
O ex-deputado estadual José Riva (PSD),desistiu de assistir o empresário Gércio Marcelino Mendonça Júnior, conhecido como Júnior Mendonça, a depor no Fórum de Cuiabá, a respeito do esquema de fraudes em licitação na Assembleia Legislativa, investigados na “Operação Imperador”, pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco).

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As audiências começam às 13h30 desta quarta-feira (24), no Fórum de Cuiabá. Júnior Mendonça, delator da Operação Ararath, foi arrolado como testemunha de acusação pelo Ministério Público Estadual, junto de Tatiana Laura da Silva Guedes, Edna Aparecida de Matos e Aurea Maria de Alvarenga Gomes Nassarden. Riva iria acompanhar todos os depoimentos.

O Olhar Direto/Jurídico acompanhará tudo em tempo real. Acompanhe por aqui:

16h43: Amanhã depõem Wilson da Silva Oliveira, Augusto César Menezes, Arlindo Santos Macedo e Evandro Ferraz lesco.

16h37: "A defesa não pode fazer prova negativa", disse a juíza Selma Rosane Santos Arruda sobre arrolar Gilmar Fabris como testemunha de defesa.

16h32:  Segundo pedido, o advogado pede para arrolar Gilmar Fabris (PSD) e Ezequiel Fonseca (PP), hoje deputado federal, como testemunhas. A magistrada indefere ambos pedidos.

16h26: Mudrovitsch faz um pedido para que seja facultada as oitivas de co-réus, permitindo o comparecimento dos mesmo.

16h23: Acaba o último depoimento marcado para esta quarta-feira.

16h21: Após a confusão entre defesa do acusado e MPE, a magistrada retoma as perguntas feitas anteriormente, para que estas sejam respondidas de forma adequada.

16h17: A magistrada pediu ordem e concordou que as perguntas do Mudrovitch estavam direcionando a resposta da depoente.

16h16: O representante do MPE afirma que a perguntas do Mudrovitch estão sendo ridículas. O advogado pede respeito e ameaçou acionar o Conselho Nacional do Ministério Público. Começa uma pequena discussão. O promotor Samuel Frungilo pede para Mudrovitch “parar de chorar”.

16h08: De acordo com ela, todo o trabalho foi de comparação entre os números apresentados nas notas da suposta entrega e um inventário do MPE junto a AL. Comparado isso a notas de saída faturadas pela Sefaz.

16h06: Mudrovitsch pergunta quem fez o pedido do laudo contábil. Edna responde que fez a perícia a pedido do Gaeco.

16h00: Edna afirma que não foi apresentado nenhum registro contábil das empresas. Ela afirma que chamou a atenção dela o número de envelopes supostamente adquiridos: R$ 70 milhões. Porém, o relatório de saída de notas fiscais sobre isso, na Secretaria de Estado de Fazenda, não existe. É necessário o registro para que a movimentação financeira seja legal.

15h58: Edna fez o laudo contábil das empresas para o MPE. Ela não possui laço pessoal com os investigados.

15h51: Começa agora o depoimento da última testemunha arrolada para esta quarta-feira, Edna Aparecida de Matos.

15h50: A magistrada pergunta para Aurea porque a empresa estava no nome das eposas, se eram os maridos que administravam. Aurea diz não saber responder. A juíza finaliza o depoimento.

15h42: Aurea: Eu não me recordo desses documentos, mas eu não nego que é minha assinatura

15h41: São documentos vinculados a editais da Assembleia, como cartas convite. Aurea confirma a assinatura, mas nega conhecer o conteúdo dos documentos.

15h38: Mudrovitsch passa perguntar e mostrar documentos para a depoente. Ele busca confirmar autenticidade de assinaturas em documentos das empresas.

15h35: A testemunha disse desconhecer qualquer envovimento do marido e de Elias Abrão com agiotagem.

15h30: De acordo com Aurea, após o marido ter prestado serviços para a Assembleia Legislativa, a qualidade de vida deles melhorou significativamente. Ainda segundo ela, atualmente, Jean Carlos trabalha como motorista de ônibus em Sonora – MS e já não é mais sócio de nenhum empresa.

15h27: Aurea afirma que s únicos funcionários da empresa que ela conhece são o marido dela e o irmão dele.

15h22: Logo no começo do depoimento, ela afirma que não sabia onde ficava a sede da empresa e que não conhece José Riva.

15h20: Agora quem presta depoimento é Aurea Maria de Alvarenga Gomes Nassarden, esposa de Jean Carlo Leite Nassarden, outro suposto prestador de "serviços fantasmas". Junto de Tatiana, ela era sócia da empresa Livropel a pedido dos maridos. Jean carlos e Elias Abrão são irmãos.

15h18: Questionada se desconfiava que a empresa era apenas “de fachada”, Tatiana afirma sempre ter acreditado no trabalho do marido. Após essa pergunta, o depoimento é finalizado.

15h14: Tatiana Laura: Ele (Elias Abraão) falava que vendia, tinha que assinar e eu assinava. Aos meus olhos ele trabalhava.

15h12: Tatiana afirma que não se recorda de ter assinado nenhum dos documentos apresentados por Mudrovitsch.

15h11: O documento datado de 2005 declara que a empresa tem sede em Várzea Grande e possuía interesse de participara de editais da Assembleia.

15h09: O advogado mostra ainda, nos autos, assinaturas de Tatiana e editais da Assembleia. Ela nega ter conhecimento dos documentos e alega que nunca esteve presente na AL. “Eu apenas assinava o que meu ex-marido pedia”, pontuou a testemunha.

15h07: Após Mudrovitsch mostrar um documento de que a sede da Livropel era em Várzea Grande, Tatiana volta a dizer apenas ter a empresa no nome, mas nunca ter participado da administração. “Ele prestava os serviços, e eu assinava os documentos”, disse Tatiana.

15h04: O advogado Rodrigo Mudrovitsch, patrono da defesa de José Riva, pergunta se Tatiana conhece a empresa Hexa. Ela nega e afirma ter sido apenas sócia da Livropel.

14h59: Tatiana Laura conta que, antes da Livropel ser criada, Elias já teve contratos com a Prefeitura de Várzea Grande.

14h58: Ela ainda conta que nunca participou de nenhum ato administrativo da empresa.

14h57: Tatiana relata que após a separação do casal o padrão de vida do ex-esposo melhorou significativamente. Quando casados, ele tinha uma rotina normal de trabalho "ele falava que tinha as empresas e ia trabalhar".

14h55: Questionada pela acusação, Tatiana afirmou que nunca compareceu a sede da empresa. “Até onde eu sei era venda de material de informática e escritório" afirmou, ao falar sobre a atuação da empresa.

14h53: Quem depõe agora é Tatiana Laura, ex-esposa de Elias Abrão, com quem foi casada de 1993 a 2007. Ela foi sócia da empresa Livropel, uma das investigadas na Operação Imperador.

14h52: O ex-governador Silval Barbosa, que não goza mais de prerrogativa de foro, teve sua audiência designada para o dia 27.

14h51: Das testemunhas que possuem prerrogativa de foro, o deputado estadual Mauro Savi (PR) e conselheiro Sérgio Ricardo, do Tribunal de Constas Estadual, ainda não indicaram o dia para serem inqueridos. O deputado Romoaldo Júnior (PMDB) virá dia 28.

14h49: O Júnior foi extremamente focado. Apesar de estar rodeado, olhava apenas para quem fazia a pergunta, não sorria e não olhava para os lados. Seu depoimento foi praticamente identico ao já feito ao MPE. Ele entrou e saiu pelos fundos, sem dar chances a imprensa entrevistá-lo.

14h48: Encerrado o depoimento de Júnior Mendonça.

14h46: Para Mauro Savi, Júnior conta ter feito um empréstimo de R$ 90 mil. Um cheque para o sogro dele. Quem pagou essa dívida foi José Riva.

14h44: Segundo Júnior Mendonça, o primeiro empréstimo de Riva foi de R$ 2 milhões , já citado anteriormente. Riva deu a própria casa como garantia real. Quem pagou a dívida foi o então deputado Sérgio Ricardo.

14h38: Para a juíza Selma Rosane Santos Arruda, Júnior afirmou que negociou apenas com três deputados: José Riva, com o qual a movimentação chegou a cifra de R$ 10 milhões; Sérgio Ricar, atual conselheiro do TCE, e Mauro Savi, que foi primeiro-secretário da Assembleia Legislativa na gestão de Riva.

14h30: Júnior afirmou que aplicava juros de 3%. Ou seja, se fosse corrigir os valores da divida de Riva, hoje ela é de mais de 6 milhões.

14h29: Das dívidas de Riva, sobrou uma Nota Promissória de R$ 5,721 milhões – a nota apreendida na Operação Ararath. Desse total, foram pagos três parcelas de R$ 400 mil.

14h27: Júnior negou conhecer qualquer outro réu desta ação, mas após mostrarem uma foto de Elias Nassarden, ele reconheceu ter feito negócio com o outro acusado em seu escritório, em Várzea Grande. Contudo, ele disse que não sabia que Elias era investigado.

14h23: De acordo com Júnior Mendonça, Riva afirmava que os empréstimos era para “alimentar o sistema”. E que o sistema eram deputados e a imprensa. Após a morte de Edemar Adams, Júnior conta ter tido dificuldades para receber de Riva. Isso desgastou a relação de ambos.

14h19: Júnior também salientou que a relação dele com Riva era objetiva e comercial. “Todas as vezes que ele me chamava lá, só queria uma coisa: Dinheiro”, afirmou.

14h17: O delator da Operação Ararath, que é acusado na Justiça Federal de ter operado um banco ilegal, afirmou que José Riva era um cliente com necessidade de ser “freado”. Caso o próprio Júnior Mendonça não o parasse, as cifras chegariam a “altas quantias”.

14h15: Júnior Mendonça afirmou que, entre 2006 e 2010, emprestou R$ 10 milhões para José Riva. O dinheiro era liberado em cheques nominais a alguém indicado por José Riva, ou então através de TED.

14h13: Jacob, já falecido, era ex-advogado de Riva e também já foi juiz eleitoral. De acordo com Júnior Mendonça, em 2006 Eduardo Jacob ligou para ele e informou que Riva precisava de um empréstimo de R$ 2 milhões.

14h12: Todas as perguntas da acusação para Júnior Mendonça foram focadas na relação dele com José Riva. Júnior afirmou que conheceu o ex-deputado através de Eduardo Jacob.

13h59: Outras 14 pessoas foram denunciadas na Operação: Janete Gomes Riva, Djalma Ermenegildo, Edson José Menezes, Manoel Theodoro dos Santos, Djan da Luz Clivatti, Elias Abrão Nassarden Junior, Jean Carlo Leite Nassarden, Leonardo Maia Pinheiro, Elias Abrão Nassarden, Tarcila Maria da Silva Guedes, Clarice Pereira Leite Nassarden, Celi Izabel de Jesus, Luzimas Ribero Borges, Jeanny Laura Leite Nassarden.

13h51: O ex-deputado José Riva desistiu de acompanhar as audiências. Ele não foi ao Fórum. Ainda não há informações exatas sobre o motivo de ele não comparecer.

13h35: A fraude teria ocorrido no período entre 2005 e 2009. Conforme a denúncia do MPE, José Riva responderá pelos crimes de formação de quadrilha e 26 peculatos, em concurso material.

13h28: O ex-deputado e ex-presidente da Assembleia Legislativa José Riva é acusado de comandar um esquema que teria causado prejuízo de R$ 62 milhões aos cofres públicos. As falsas aquisições teriam envolvido cinco papelarias de “fachada”. Em apenas um ano, segundo o MPE, essas empresas venderam mais de 30 mil toners à Assembleia Legislativa, apesar de a Casa de Leis contar, à época, com apenas 150 impressoras.
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