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Domingo, 12 de maio de 2024

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MOTIVO TORPE

Empresário é condenado a 13 anos de prisão por matar mestre de obras

Investigados pela Polícia Civil, marido e esposa já cumpriram pouco mais de um ano de reclusão cada. Os dois também foram condenados ao pagamento de custas e despesas processuais.

Foto: Imagem ilustrativa

Empresário é condenado a 13 anos de prisão por matar mestre de obras
O empresário Vanderlei Fidêncio, de 51 anos, foi condenado a 13 anos de reclusão – inicialmente em regime fechado – por matar o pedreiro Euci Dimas da Silva, no dia 1º de dezembro de 2012, na rua dos Angicos, no Jardim Imperial, em Sinop. O julgamento foi no dia 5 de dezembro e a sentença publicada nesta quarta-feira (10), no Diário de Justiça Eletrônico (DJE).


A esposa de Vanderlei, Dirlene Aparecida Antunes, de 49 anos, que também participou do crime, foi condenada a seis anos de reclusão em regime semiaberto. O casal poderá recorrer da sentença em liberdade. O Tribunal do Júri foi presidido pela juíza Rosângela Zacarkim dos Santos.

Conforme denúncia do Ministério Público, Vanderlei matou Euci por motivo torpe e sem dar chances de defesa à vítima. Por isso, foi condenado pela prática do crime de homicídio duplamente qualificado. Já Dirlene pela prática do crime de homicídio simples.

Relembre o crime
Casal executa mestre de obras em seu aniversário de 64 anos


Naquele 1º de dezembro, o casal chegou a casa onde o pedreiro estava, por volta das 7h15. Depois de uma breve discussão, a mulher pegou uma arma no carro e efetuou um tiro contra o mestre de obras. Este ainda tentou correr, mas o empresário tomou o revólver da mão da mulher e deu mais dois tiros na vítima, que faleceu no local.

O homicídio ocorreu no dia do aniversário de Euci, que estava completando 64 anos. O motivo alegado é que ele estaria fazendo cobrança indevida por uma construção de uma casa de Vanderlei e Dirlene. Conforme o testemunho de um dos serventes de pedreiro que também trabalhava na construção, o casal contratante da mão de obra teria discutido ainda no dia anterior ao crime por causa do ‘desacerto’ no preço.

Investigados pela Polícia Civil, marido e esposa já cumpriram pouco mais de um ano de reclusão cada. Os dois também foram condenados ao pagamento de custas e despesas processuais.
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