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Sábado, 27 de abril de 2024

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Perdas e danos

Tribunal de Justiça estima prejuízo de pelo menos R$ 5,5 milhões em materiais de consumo

Foto: Max Aguiar - OD

Tribunal de Justiça estima prejuízo de pelo menos R$ 5,5 milhões em materiais de consumo
O presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, o desembargador Orlando Perri, confirmou durante coletiva de imprensa na tarde desta terça-feira (17) que o prejuízo causado pelo incêndio que destruiu as dependências do Departamento Material e Patrimônio (DMP) é de pelo menos R$ 5,5 milhões em equipamentos e material de consumo que eram estocados pelo Judiciário de Mato Grosso.

Perri disse ainda que o TJ-MT fez um seguro com a empresa Porto Seguros no valor de R$ 5 milhões, que vai cobrir os prejuízos causados pelo incêndio. O desembargador assegurou que o TJ-MT já criou um plano emergencial para contornar a situação e dentro de no máximo 60 dias um novo barrarão será locado para ser a sede do novo DMP.

Os danos causados foram de R$ 1,3 milhão em estantes deslizantes, R$ 1 milhão em gráfica, R$ 1,3 milhão em materiais de consumo e R$ 1,9 milhão em materiais permanentes.

Conforme já divulgado, o fogo teve início por volta da meia-noite de sábado (14) e consumiu toda estrutura do DMP, gráfica e arquivo de processos administrativos e históricos do Poder Judiciário de Mato Grosso. O prédio fica localizado na avenida Miguel Sutil, em Cuiabá.

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A informação é que os equipamentos mais caros, que também ficavam guardados no DMP, já haviam sido instalados, revelação que tranquilizou a diretoria do TJ-MT, que inicialmente estimava uma perda de pelo menos R$ 20 milhões.

O DMP guardava todo o material de consumo que era utilizado pelo Tribunal de Justiça e demais comarcas. Estavam armazenados canetas, lápis, papéis, tintas usadas na gráfica, aparelhos eletrônicos, cadeiras, mesas e outros.

A reportagem também apurou que os 33 servidores que atuavam no setor de arquivo e patrimônio foram recebidos na tarde de segunda-feira (16) na sede o TJ-MT, onde irão trabalhar. São esses servidores que irão fazer o levantamento para avaliar a quantidade de material perdido.

O desembargador Orlando Perri, presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, informou ao Olhar Jurídico que ainda não foi contabilizado a quantidade de processos consumidos pelo incêndio.

Começou na manhã desta terça-feira (17) a perícia criminal que vai apurar se o incêndio atingiu o Departamento foi acidental ou criminal. Para realização do laudo o prazo é de 30 dias, após a coleta de dados.

Atualizada às 17h15

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