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Sábado, 27 de abril de 2024

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Advogado de D’Lucca protocoliza contestação de acordo com Roseli Barbosa e alega falta maturidade da outra parte

Foto: Divulgação

Eduardo Mahon, Adré D'Lucca, Roseli Barbosa e Ulisses Rabaneda após celebrarem o acordo polêmico

Eduardo Mahon, Adré D'Lucca, Roseli Barbosa e Ulisses Rabaneda após celebrarem o acordo polêmico

O advogado Eduardo Mahon, responsável pela defesa do ator André D’Lucca, protocolizou uma contestação ao acordo firmado com a primeira dama de Mato Grosso, Roseli Barbosa, alegando falta de maturidade por parte do advogado dela, Ulisses Rabaneda, nas declarações dadas à imprensa sobre o caso. O documento foi impetrado na tarde desta terça-feira (20), na 9ª Vara Cível da Comarca de Cuiabá.

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“Daí que conflitou a postura discreta e pacífica da Requerente com a declaração de superioridade do patrono da mesma, respeitado advogado que milita conjuntamente com o subscritor. (...) Tentaremos a conciliação noutro momento, oxalá, de maior maturidade”, diz parte do trecho da contestação, como uma das justificativas para anulação do acordo firmado segunda-feira (19).

“E, sendo assim, requer de antemão a desconsideração do acordo firmado pela não homologação do mesmo, a acolhida da peça contestatória dentro do prazo legal”, continua outro trecho, ressaltando o fato de que a contestação foi apresentada dentro do tempo permitido pela Justiça.

Ainda na peça de contestação, Mahon afirma que D’Lucca nunca pediu desculpas a Roseli Barbosa, diferente do afirmado por Rabaneda. Para o advogado do ator, na minuta do acrodo ficou explicitado as diferenças das críticas à administração pública e a vida pessoal da primeira dama. Segundo ele, as “escusas”  foram oferecidas caso Roseli tivesse se sentido ofendida de forma pessoal.

Eduardo Mahon ainda defende o direito do cliente a tecer críticas a administração. “A pessoa pública deve suportar crítica”, diz. E ele ainda classifica como “censura prévia” a ação da primeira-dama contra o ator – mais uma vez contrariando os termos assinados na minuta de acordo, onde D’Lucca teria reconhecido que o processo não se tratava de censura.

“Que se objetiva é, na verdade, uma inaceitável “blindagem judicial” às críticas de cunho artístico, ao humor ácido que reconhecemos incomoda o poder e os poderosos. (...) Ora, se a mordaça ensaiada na presente demanda fosse intentada e prosperasse nos tempos de Liu Arruda, este jamais poderia ter a liberdade e o espaço para brilhar porque, este sim, verberava contra o poder e a pessoa dos poderosos”, diz mais uma parte da contestação.

Leia a íntegra da contestação AQUI

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