O Ministério Público Federal (MPF) denunciou à Justiça o jornalista Amaury Ribeiro Júnior pela acusação de quebra de sigilo fiscal de pessoas ligadas ao ex-governador José Serra. A Procuradoria pediu ainda a abertura de inquérito para identificar mentores da ação.

Além do jornalista, são denunciados os despachantes Dirceu Garcia e Antonio Carlos Atella, o office-boy Ademir Cabral e a funcionária do Serviço de Processamento de dados (Serpro), cedida à Receita, Adeildda dos Santos, a informação é da Folha de São Paulo.

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Amaury Ribeiro Jr., é autor do livro A Privataria Tucana, resultado de 12 anos de trabalho do ex-repórter que atuou no jornal O Globo e Estado de Minas. Quando o livro foi lançado, o jornalista acabou indiciado pela Polícia Federal por suspeita de participar de um grupo que tentou quebrar o sigilo fiscal e bancário de políticos tucanos.

A Folha informou que a proposta da Procuradoria é abrir inquérito para identificar os mentores da ação. Em 2010, dados sigilosos do ex-ministro tucano Eduardo Jorge foram encontrados num dossiê em posse da equipe da pré-campanha de Dilma Rousseff, que estava na corrida pela presidência junto com Serra. O sigilo da filha do ex-governador, Veronica Serra, também foi quebrado, de acordo com a investigação da PF.

Para o MP, o objetivo é encontrar os suspeitos de praticar a quebra de sigilo. Já a procuradoria afirma que foram cometidos crimes de corrupção ativa, violação de sigilo funcional, falsificação de documento, falsidade ideológica e uso de documento falso.

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