Com foco nos processos em trâmite na Sexta Vara Cível, em especial os relacionados à Fazenda Pública, a Corregedoria-Geral da Justiça (CGJ) deu início nesta terça-feira (16 de julho) a uma correição na Comarca de Sinop (500km a norte de Cuiabá). O início dos trabalhos foi acompanhado in loco pelo corregedor-geral da Justiça, desembargador Sebastião de Moraes Filho. Na comarca, o magistrado também pôde acompanhar o Mutirão de Perícias Médicas do INSS.

"A correição é essencial na busca por um Judiciário mais célere e disponível à sociedade. Por isso intensificamos esta ação não apenas nas comarcas, mas na própria Corregedoria", disse o corregedor, referindo-se à correição realizada em cinco departamentos da CGJ no final do mês de abril. Na ocasião 1.856 processos tiveram novos andamentos ou foram encaminhados para outros departamentos.

Responsável por acompanhar os trabalhos correicionais, o juiz Mário Roberto Kono de Oliveira explica que o mutirão iniciado hoje prossegue até o próximo sábado (20 de julho). Além dos processos em trâmite na Vara da Fazenda Pública, onde tramitam atualmente 14.633 feitos, o foro extrajudicial também é alvo da inspeção.

“Procuramos identificar os gargalos e ver quais são as alternativas para agilizar o andamento desses processos”, ressalta Mário Kono, cuja equipe já fez correição nas comarcas de Nova Ubiratã, Tapurah, Vera, Feliz Natal e Poconé. “Sinop é uma das comarcas com maior número de processos dentro das metas a serem cumpridas. Aproveitamos a correição para orientar a forma de gestão e também de serviço”, acrescenta.

Em Poconé, por exemplo, o trabalho de correição resultou no arquivamento de aproximadamente três mil processos. “Esse é um ótimo resultado. Em todas as comarcas por que passamos o número de processos em trâmite é reduzido”, pontua.

Segundo Mário Kono, a presença do corregedor-geral da Justiça também foi importante para que ele conhecesse os projetos realizados em Sinop, a exemplo do Mutirão de Perícias. “Hoje ele veio prestigiar o evento e também analisar como essa ideia pode ser expandida para outras comarcas”, acrescenta o magistrado.