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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

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Médicos entregam pauta de reivindicações e pedem apoio ao procurador-geral de Justiça de Mato Grosso

O procurador-geral de Justiça do Estado de Mato Grosso Paulo Roberto Jorge do Prado recebeu nesta quarta-feira (3), mais de 300 médicos e estudantes de medicina na sede da Procuradoria Geral de Justiça, em Cuiabá. A mobilização pacífica “Vem para rua pela saúde” ocorre em todo país e tem como objetivo discutir os problemas do Brasil e a degradação da saúde.

Na oportunidade, os manifestantes - por meio da presidente do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM/MT) Dalva Alves das Neves - entregaram ao procurador-geral de Justiça a pauta de reivindicações elaborada pelas entidades médicas do Estado requerendo audiência pública para abordar as soluções efetivas para garantir a eficiência dos serviços da saúde pública. O mesmo documento será entregue à outras instituições públicas do Estado.

Em resposta ao apelo das entidades médicas, o procurador-geral de Justiça se comprometeu em acompanhar as reivindicações. “O que for da nossa responsabilidade estaremos juntos dentro da nossas limitações de competência. Somos companheiros e é com grande satisfação que os recebo aqui”, declarou Prado.

Por meio de faixas e cartazes, os integrantes da manifestação ressaltavam que no Brasil não há falta de médicos e, sim, falta de gestão em saúde. A presidente do CRM/MT declarou que a luta é de todos os brasileiros que esperam uma saúde digna.

A concentração na capital aconteceu em frente à sede do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT), passou pela Procuradoria Geral de Justiça e seguiu até a Secretaria de Estado de Saúde, com encerramento na Assembleia Legislativa. As ações de protesto foram definidas em assembleia realizada no final de junho, em São Paulo, e que resultou na elaboração de uma Carta Aberta aos médicos e à população brasileira, que explica: “a reação das entidades médicas simboliza a resistência dos profissionais e dos cidadãos ao estado de total abandono que afeta a rede pública”. O documento diz ainda que “as decisões anunciadas pelo Governo que afetam a saúde pública brasileira demonstram a incompreensão das autoridades ao apelo manifesto nas ruas”.

As principais reivindicações da categoria são:

contra a corrupção e pela saúde pública de qualidade e humanizada;
condições de trabalho para o pleno exercício da medicina;
carreira de estado, conforme a PEC 454;
realização de concurso público;
orçamento mínimo de 10% da receita bruta da união para financiamento da saúde;
contra a contratação de médicos estrangeiros sem o revalida;
contra a privatização da saúde;
aprovação da Lei de Iniciativa Popular contra a privatização da saúde em Mato Grosso, que está em trâmite na AL desde 24.10.2012;
construção do Hospital Central Estadual, com, no mínimo, 350 leitos.
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