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Segunda-feira, 06 de maio de 2024

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operação Assepsia

Empresário alvo de operação do Gaeco já havia sido preso pela PF por tráfico

Foto: Reprodução

Empresário alvo de operação do Gaeco já havia sido preso pela PF por tráfico
O empresário Milton Rodrigues da Costa, um dos alvos da operação Assepsia, desencadeada pelo Grupo de Atenção Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) para combater compra de sentenças no Judiciário de Mato Grosso, já havia sido preso pela Polícia Federal na última quarta-feira. Proprietário do posto Prime de Várzea Grande, Costa possui duas condenações, uma  por tráfico e outra por associação ao tráfico de drogas.

Preso pelo Gaeco usava nome de desembargador e presidente da Câmara para intermediar venda de sentença
Advogado e assessor são presos pelo Gaeco por suborno e esquema de compra de sentenças

No mandado de busca e apreensão emitido pela Primeira Vara Federal de Sorocaba, assinado pelo juiz Marcos Alves Tavares, o empresário, conhecido como “Velho”, é apontado como intermediário de um esquema de fornecimento de drogas para policiais civis.

De acordo com as investigações do Ministério Público, Milton chegou a ser “enganado” pelos policiais aos quais intermediou a entrega dos entorpecentes. “E sendo assim, além de fornecer grande quantidade de drogas, teria pago para não ser preso em flagrante, fazendo parte, ao que tudo indica, do grupo dos traficantes internacionais de drogas da Bolívia”.

Operação Assepsia

Além de Milton, estavam na mira do Gaeco na Operação Assepsia o ex-estagiário de Direito Marcelo Santana, o advogado Almar Busnello, o servidor público Clodoaldo Souza Pimentel e Adalberto Pagliuca Filho por um esquema de suborno e venda de sentenças judiciais que envolvia tentativas de transações milionárias. Dos citados, apenas Pagliuca está foragido.

O esquema foi feito para comprar sentenças que favorecessem a soltura de sete pessoas da família Pagliuca, presos por tráfico de drogas. Milton é apontado como a pessoa que faria o pagamento de R$ 1,5 milhão, preço da decisão judicial favorável à família. Os sete Pagliuca acabaram soltos em decisão assinada por Manuel Ornéllas proferida em um plantão de domingo.

O nome de Milton também aparece na lista de presos em uma ação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de 2010, que culminou na apreensão de 300 kg de cocaína em Cáceres. Veja aqui.
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