Os Rizzi, grupo familiar composto por seis produtores rurais de Boas Esperança do Norte (393km de Cuiabá), ajuizou pedido de Recuperação Judicial para manter suas atividades por dívidas de R$ 15,6 milhões. Em decisão proferida em meados de abril, a juíza Giovana Pasqual de Mello, da 4ª Vara Cível de Sinop, antecipou os efeitos de blindagem e protegeu as empresas do conglomerado de execuções ou ações, por seis meses. Nesta semana houve a publicação da lista dos credores.
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O clã Rizzi, que atua na atividade rural da cidade “caçula” de Mato Grosso, apresentou à Justiça pedido de recuperação judicial em fevereiro deste ano, alegando passar por dificuldades financeiras provenientes do acúmulo de dívidas, em razão de empréstimos e da baixa produtividade da lavoura, devido a problemas climáticos na região.
Ao antecipar os efeitos de blindagem do grupo, a magistrada declarou os bens essenciais dos Rizzi, como tratores, carregadeiras, colheitadeiras, caminhões e maquinários pesados.
“Blindados” pela decisão, os Rizzi ficaram assegurados contra eventuais ações de cobranças e execuções fiscais por 180 dias. Depois disso, deverão apresentar um plano de recuperação aos credores com propostas de pagamento das dívidas.
Eles atuam em Boa Esperança do Norte, município que foi foi desmembrado da cidade de Sorriso (420 Km de Cuiabá) e possui menos de 1 ano de idade, sendo reconhecido como cidade independente pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no início de outubro de 2023.
Dentre as maiores dívidas da família, destacam-se os R$1,5 milhão com o quirografário Adelir Antonio Pase, R$1,29 milhão com o Bradesco, e R$1,8 milhão com Claudinei dos Santos.
Confira a lista completa aqui.
