José Carlos Jesus da Silva, de 41 anos, será submetido ao júri popular no dia sete de julho pelo assassinato da esposa Maria de Almeida Goncalves, de 68 anos. A mulher, que foi morta no dia 6 de janeiro, em Cuiabá, foi atingida com facadas e teve o corpo queimado.
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O julgamento será presidido pela juíza Mônica Catarina Perri Siqueira e terá início às 13h30. José foi denunciado pelos crimes de feminicídio, tentativa de destruir cadáver e incêndio.
Maria de Almeida Goncalves, de 68 anos foi morta no dia 6 de janeiro, no loteamento Jardim das Flores, na região do bairro Pedra 90, em Cuiabá.
Na ocasião, o homem matou a vítima com facadas, tentou degolar e ainda queimou parto do corpo de Maria. Em depoimento, o acusado não demonstrou nenhum arrependimento e ainda afirmou que tinha o objetivo de matar a mulher "igual um porco".
Ainda em depoimento, José afirmou que parou, pensou e pegou a faca que estava em cima da mesa. Na sequência, partiu para cima da vítima e desferiu um golpe de faca embaixo das axilas da mulher. Com o primeiro golpe, Maria começou a se desesperar e o criminoso resolveu degolar a vítima.
Não satisfeito por ver que a esposa ainda estava viva, seguiu até o armário para pegar uma segunda faca e “acabar de fazer o serviço”. Com a arma em mãos, José desferiu mais dois golpes, sendo um próximo do peito e outro na região da barriga e por fim, terminou de cortar o pescoço da vítima.
O criminoso ainda ateou fogo na esposa. Para isso, José pegou um tapete dos cachorros e usou para atear fogo no corpo da vítima. Ao ver a esposa de debatendo, José conta que “permaneceu tranquilo”
Após matar a vítima, o autor ainda saiu na frente da casa gritando para a vizinhança e armado com a mesma faca com que atingiu a vítima.