O Ministério Público em Mato Grosso instaurou inquérito civil para apurar supostas irregularidades estruturais no prédio onde funciona o Mercado do Porto, em Cuiabá. A medida examinará a comercialização de carnes e pescados. Há a suspeita de que os produtos sejam armazenados de forma inapropriada.

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Conforme a portaria, assinada pelo promotor de Justiça Ezequiel Borges de Campos no dia 5 de outubro, em duas ocasiões foram verificados peixes expostos em “carrinhos” usados na construção civil, em recipientes improvisados e diretamente no chão. Os produtos, estariam expostos a ambiente com temperatura desregulada a alta quantidade de moscas.

Ainda conforme a portaria que instaurou inquérito civil, o risco de contaminação dos produtos alimentícios é ampliado pelo esgoto próximo que corre a céu aberto e pelo lixo generalizado que se espalha por toda extensão interna e externa do mercado. O ministério público relata ainda a presença de animais domésticos e de pássaros.

Dando prosseguimento ao inquérito civil, foi designado o dia 26 de outubro para a oitiva de Antônio José da Silva, presidente da Colônia de Pescadores Z1, localizada nas depedência do Mercado do Porto.

Após o inquérito civil, caso as irregularidades sejam confirmadas, uma ação judicial será protocolizada.