O ministro Ricardo Villas Boas Cueva, da 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, deferiu recurso especial para incluir o produtor rural José Pupin, conhecido como “rei do algodão”, e sua esposa, Vera Pupin, na ação de recuperação judicial do Grupo JPupin, endividado em cerca de R$ 898 milhões.

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O casal voltará a receber o benefício da “blindagem”: momento em que é determinado a baixa de protestos nos órgãos de proteção ao crédito.

A decisão provisória (até o julgamento do mérito) foi estabelecida no dia 4 de agosto. O Grupo JPupin teve recuperação autorizada pelo magistrado André Barbosa Guanaes Simões, da Primeira Vara de Campo Verde (140 Km de Cuiabá), no dia 28 de agosto de 2015.

Conforme nota enviada à imprensa em setembro de 2015, ao decidir pelo pedido, o que se buscava era a proteção dos ativos, manutenção dos empregos de seus colaboradores e a superação da crise financeira.

Ocorre, porém, que a desembargadora Serly Marcondes Alves, da Sexta Câmara Cível, deferiu pedido liminar interposto pelo Banco Votoramtim S. A, suspendendo a “blindagem” sobre o rei do algodão e sua esposa. Em momento posterior a câmera decidiu por manter a decisão.

O julgamento do mérito, ainda sem data para ocorrer, poderá decretar a nulidade do ato proferido pela Sexta Turma.

O grupo JPupin é composto pelas empresas Armazéns Gerais Marabá Ltda., Marabá Agroindustrial e Nutrição Animal Ltda., JPupin Indústria de Óleos Ltda., JPupin Reflorestamento Ltda., Marabá Construções Ltda. e Cotton Brasil Agricultura Ltda