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Domingo, 19 de maio de 2024

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Sem algemas, Roseli Barbosa chega a Cuiabá escoltada por agentes do Gaeco

Foto: João Vieira/Gazeta Digital

Sem algemas, Roseli Barbosa chega a Cuiabá escoltada por agentes do Gaeco
A ex-primeira-dama, Roseli Barbosa, chegou no fim da noite desta quinta-feira (20) a Cuiabá. A esposa do ex-governador, Silval Barbosa (PMDB), viajou sem algemas em um voo comercial da GOL, que desembarcou por volta das 23h40 no Aeroporto Internacional Marechal Rondon, localizado em Várzea Grande (região metropolitana de Cuiabá). Silval, que também estava na capital paulista, deixou o terminal meia hora depois. Ele também estava em um voo da mesma companhia aérea.


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Sem algemas, Roseli Barbosa se mostrou bem abatida com a prisão que aconteceu na tarde desta quinta-feira (20), em São Paulo (SP). Ela estava na companhia de uma mulher e também de agentes do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), que cumpriram o mandado na capital paulista.

Roseli só desembarcou da aeronave depois que todos os passageiros haviam deixado o avião. Ela saiu pela porta traseira, com uma blusa preta sobre os braços, mas deixando transparecer que estava sem algemas. Depois, ela seguiu em um carro para o Presídio Feminino Ana Maria do Couto May, localizado no Distrito Industrial, em Cuiabá.

Como já havia adiantado a reportagem do Olhar Jurídico, o ex-governador Silval Barbosa também estava em São Paulo. Ele chegou a dizer através de nota que estaria na capital mato-grossense no momento em que Roseli foi presa. Porém, 30 minutos depois da esposa desembarcar, ele também deixou o Aeroporto Marechal Rondon.

Operação Ouro de Tolo

A Operação Ouro de Tolo é um desdobramento da Operação Arqueiro. Traz investigações complementares efetivadas acerca dos crimes cometidos no âmbito da Secretaria Estadual de Trabalho e Assistência Social (Setas) na gestão de Roseli.

Além da expedição de mandados de prisão em desfavor dos nominados líderes da organização criminosa instalada na Setas, também foi decretado o seqüestro judicial de inúmeros bens imóveis.

Operação Arqueiro

Todo o esquema teria acontecido entre 2012 e 2013, durante a gestão de Roseli. A Setas teria contratado a empresa Microlins e os Institutos de Desenvolvimento Humano (IDH/MT) para executar programas sociais referentes ao “Qualifica Mato Grosso”, “Copa em Ação”, entre outros através do uso de “laranjas”. Na ação a qualidade desses cursos também é questionada.

O MPE narra um esquema de desvio de verbas públicas, que seria encabeçado pelo denunciado Paulo César Lemes, o qual teria forjado a criação de institutos sem fins lucrativos “de fachada”, visando burlar a legislação e contratar diretamente com a Administração Pública, sem necessidade de concorrer em licitação. A denúncia aponta minuciosamente para as ações fraudulentas, as datas e o modo como ocorreram.
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