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Quinta-feira, 16 de maio de 2024

Notícias | Civil

Central de Conciliação e Mediação realiza 1º mutirão do Banco do Brasil

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso, por meio da Central de Conciliação e Mediação da Capital, realizou nesta quinta-feira (15 de maio) o primeiro mutirão de conciliação dos clientes do Banco do Brasil. Durante toda a manhã, as seis bancas conciliadoras fizeram o atendimento de 65 processos.


A juíza coordenadora da Central de Conciliação e Mediação de Cuiabá, Adair Julieta, acredita que o convênio é de grande relevância para o Poder Judiciário mato-grossense, uma vez que o Banco do Brasil está entre os seus maiores clientes. “A iniciativa é inédita em Mato Grosso. São poucos os Estados em que o Banco do Brasil realiza parcerias. E nós conseguimos ser um deles graças aos esforços da Presidência, que se empenhou em firmar este convênio”, conta a magistrada.

Atualmente existem cerca de 3.000 processos judiciais em andamento aguardando resolução. Para o mutirão, no entanto, são selecionados apenas processos vindos dos Juizados Especiais. Em meio a tantos casos, o do analista de sistemas Fabiano Luiz Busato foi eleito pelo banco como passível de acordo e encaminhado para conciliação.

Em 2012, o cartão de Fabiano foi bloqueado sem que ele fosse comunicado pelo banco. Ele só percebeu o bloqueio quando estava em um restaurante e foi pagar a conta. “A minha sorte é que estava acompanhado e a pessoa pagou para mim. Foi uma situação bastante constrangedora. Tentei resolver o problema pela central de atendimento do Banco do Brasil, mas não consegui. Fiquei cinco dias com o cartão bloqueado e sem saber o que havia acontecido”, conta o analista.

Posteriormente Fabiano tomou conhecimento que o cartão foi bloqueado porque havia uma suspeita do banco que o cartão estava sendo utilizado no exterior. “Acho a conciliação uma ótima solução para todos, pois ajuda a resolver o problema e em pouco tempo”, ressalta Fabiano.

Romeu de Aquino Neves, gerente jurídico regional do Banco do Brasil, afirma que o banco pretende continuar participando das políticas de acordo promovidas pelo Poder Judiciário. “A conciliação atinge o interesse de ambas as partes, na medida em que procura uma resolução mais célere e obtém um número mais significativo de acordos”, frisa Aquino.

O gerente salienta que a intenção do banco é resolver o maior número de litígios possível, com objetivo de diminuir as demandas internas da instituição e atender os clientes novamente.

A parceria entre o Tribunal de Justiça e a instituição financeira foi resultado de iniciativa conjunta entre o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o TJMT, através do presidente Orlando de Almeida Perri.
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