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Segunda-feira, 13 de maio de 2024

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Fraude em licitações

Rossato e Ricarte contestam denúncia do MPF e afirmam que suposto esquema não existiu

Foto: Reprodução

Rossato e Ricarte contestam denúncia do MPF e afirmam que suposto esquema não existiu
O prefeito de Sorriso, Dilceu Rossato, contestou a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) por suposta participação em um esquema de fraude em licitação. Segundo o MPF, o prefeito e o ex-deputado estadual Ricarte de Freitas teriam teriam favorecido a contratação da empresa IBCDtur, de Rui Aurélio Badaró, para elaborar o projeto de gerenciamento de turismo do município, no ano de 2008.


O projeto custou aos cofres públicos, segundo a denúncia, R$ 600 mil. “Recebi a denúncia e posso afirma que não tenho nenhuma participação em esquema nenhum, isso não é de minha índole”, afirmou.

O prefeito contesta ainda o conteúdo do material divulgado pelo MPF para a imprensa, segundo Rossato. “A matéria está errada. Estou com a denúncia em mãos e ela não me aponta como participante do esquema. A denúncia diz que o Ricarte de Freitas teria combinado propina. Eu fui arrolado por que era prefeito na época em que a licitação foi contratada. Minha defesa vai provar que não teve fraude”, asseverou.

Prefeito de Sorriso e ex-deputado são acusados suposta fraude em licitação

A fraude foi efetuada da seguinte maneira, de acordo com as investigações: Ricarte Júnior, no cargo de deputado federal, alocou recursos de emenda do orçamento federal para a elaboração do projeto. Posteriormente, conheceu o dono do IBCDtur e o convidou a participar da licitação, na qual a empresa saiu vitoriosa, conforme prévio ajuste com o prefeito de Sorriso.

No entanto, após um desentendimento entre os três acusados quanto ao valor da propina (R$ 90 mil) que seria pago ao ex-deputado e ao prefeito, o empresário Rui Badaró entregou todo o esquema à Polícia Federal. A reportagem do Olhar Jurídico teve acesso a denúncia formulada pelo MPF. (Confira aqui a íntegra da denúncia)

Ricarte de Freitas, questionado pela reportagem, negou qualquer ilícito no caso apurado e afirmou que como deputado nunca teve competência para atuar em processos licitatórios e desclassificou a denúncia do MPF. “São situações como essa que tiram a vontade de atuar no meio público”.

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