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Quarta-feira, 18 de setembro de 2024

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audiência de custódia

Justiça mantém prisão de quatro suspeitos de torturar e matar irmãs por sinal do PCC

Justiça mantém prisão de quatro suspeitos de torturar e matar irmãs por sinal do PCC
Juiz Ricardo Garcia Maziero, em atuação como plantonista em Porto Esperidião, converteu em prisões preventivas as prisões em flagrante de Rosivaldo Silva Nascimento, Lucas dos Santos Justiniano, Maikon Douglas Goncalves Roda e Ana Claudia Costa Silva. Os quatro são suspeitos de participação nas mortes de Rayane Alves Porto, 25 anos, e Rithiele Alves Porto, 28 anos, assassinadas na madrugada de sábado (14).


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Rayane e Rithiele foram mortas em Porto Esperidião, após saírem de uma festa. As irmãs estavam acompanhadas de outros dois rapazes. As quatro vítimas foram rendidas pelos criminosos e obrigadas a seguirem para uma casa na região central da cidade.
 
No imóvel as duas irmãs foram torturadas e mortas por meio de golpes de faca. Um dos rapazes também foi torturado, teve uma das orelhas e um pedaço do dedo cortado. Já o quarto jovem sequestrado conseguiu fugir.
 
Conforme investigação inicial, o crime foi cometido em razão das irmãs terem, dias antes, tirado foto fazendo gesto que supostamente fazia menção a uma facção rival dos autores do crime, o PCC.
 
Na audiência de custódia, magistrado salientou que “se trata de infração penal cujas repercussões são extremamente graves no seio da sociedade local, de forma a catalisar, sem sombra de dúvidas, sérios abalos a ordem pública loca”.
 
Ainda segundo juiz, a “permanência dos custodiados em liberdade no seio da comunidade catalisará um forte sentimento de impunidade e de insegurança, bem como propiciará, sobremaneira, que encontre os mesmos estímulos relacionados com a infração penal que fora supostamente cometida, se em liberdade permanecerem”.
 
“Ante o exposto, com fulcro no art. 310, II c/c arts. 312 e 313 e ainda 324, IV, todos do Código de Processo Penal, homologo a prisão em flagrante e converto a prisão em flagrante em prisão preventiva”, decidiu o juiz.
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