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Sábado, 07 de setembro de 2024

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PRESCRIÇÃO NEGADA

Juiz pede que um dos megatraficantes mais procurados do país seja incorporado na lista vermelha da Interpol

Foto: Reprodução

Juiz pede que um dos megatraficantes mais procurados do país seja incorporado na lista vermelha da Interpol
O juiz João Filho de Almeida Portela, da 7ª Vara Criminal, negou reconhecer a prescrição e requisitou à Superintendência Regional da Polícia Federal a inclusão e manutenção do mandado de prisão de Adalberto Pagliuca Neto, 69 anos, na lista vermelha da Interpol (Red Notice). Decisão é desta segunda-feira (22).


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Pagliuca, considerado um dos megatraficantes mais procurados do Brasil, foi condenado em 2011 pelo Tribunal de Justiça (TJMT) a 11 anos de prisão, pelos crimes de tráfico e associação para o tráfico.

A red notice da Interpol visa a captura internacional de procurados. Uma vez emitida pela Organização de Polícia Internacional (Interpol), possibilita a divulgação, entre os estados membros, da existência de mandados de prisão pendentes de cumprimento, culminando com a detenção e extradição do indivíduo.

Foi o que fez o magistrado Portela: requisitou a inclusão de Pagliuca na lista vermelha e, nesta terça-feira (23), houve o certificado do cumprimento da ordem do magistrado, no tocante à expedição do mandado de prisão a nível internacional contra o foragido.

No ano passado, Adalberto Pagliuca foi listado pelo governo do presidente Lula (PT) como um dos criminosos mais procurados do país. A relação foi divulgada em dezembro de 2023.

Adalberto e sua família foram presos na Operação Maryah, deflagrada pela Polícia Federal em novembro de 2011, em Cáceres (225 km de Cuiabá). A ação tinha como objetivo combater o tráfico interestadual de drogas em 11 estados brasileiros.

Adalberto, então, foi condenado pelo Tribunal de Justiça (TJMT) bem como outros seis membros de sua família. No ano seguinte, em 2012 o grupo foi colocado em liberdade. A decisão foi desembargador Manoel Ornellas.

Duas semanas depois, contudo, a Justiça revogou a liberdade dos envolvidos e determinou que eles retornassem à prisão. Apenas duas pessoas foram detidas novamente. Os demais continuam foragidos, incluindo Adalberto.
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