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Quarta-feira, 18 de setembro de 2024

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USAVAM EMPRESAS FANTASMAS

Mantidas prisões de cinco membros de organização criminosa investigada em esquema de consórcios falsos

Foto: Reprodução

Mantidas prisões de cinco membros de organização criminosa investigada em esquema de consórcios falsos
O juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra manteve a prisão preventiva de seis alvos da Operação Fake Promisses, que desarticulou esquema de venda de consórcios falsos de imóveis e veículos na capital. Decisão do magistrado foi publicada no Diário de Justiça que circulou nesta terça-feira (12).


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A Polícia Civil deflagrou a operação Fake Promises na tarde do dia 26 de janeiro deste ano contra grupo envolvido em venda de consórcios falsos de imóveis e veículos. No total, os policiais cumpriram 25 mandados judiciais, sendo 12 de busca e apreensão, nos edifícios Palácio do Comércio, Maruanã e Top Tower, em Cuiabá.

De acordo com a investigação, os golpistas atraíam as vítimas por meio de redes sociais, anunciando créditos contemplados. Contudo, depois que as vítimas assinavam os contratos, descobriam se tratar de consórcios de imóveis, veículos, terrenos, entre outros.

A investigação apurou ainda que os golpistas afirmavam que os consórcios seriam de empresas dos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, porém, a Delegacia de Estelionatos fez contato com as Polícias Civis dos estados e descobriu que não há nenhuma empresa registrada.

O MPE denunciou os envolvidos em março e o magistrado acatou as acusações. Assim, se tornaram réus: Jhon Maike Teixeira de Souza, Marcelo Roberto Alves da Silva, Penini Bela da Silva Ribeiro, Gabriel Figueiredo e Souza, Anthonyelle Vilma Moura, Matheus Silva dos Santos, Kaio Tanaka Kanegae, Bruno Henrique Queiroz, Wesley Jesus Fernandes da Costa, Rhaniel Ramos de Casto, Pablo Ferreira dos Santos, Vinicios Manoel Moreira e Letícia Micaeli Silva Campos.

Presos preventivamente, a defesa de Wesley Jesus, Rhaniel Ramos, Letícia, Marcelo, Gabriel e Bruno sustentaram pela revogação das detenções, apontando, dentre outros, predicados favoráveis dos réus. Contudo, o magistrado salientou que os defensores nada trouxeram de novo aos autos que pudessem ensejar na revogação da medida.

Jean ainda considerou o fato de que eles utilizaram empresas de fachada para perpetrarem o golpe contra dezesseis vítimas.

“Por conseguinte, em virtude do exposto, mantenho a prisão preventiva de Wesley, Letícia e Rhaniel”, decretou o magistrado acrescentando que, de outro lado, autorizou que a ré Anthonyelle Moura, presa em domicílio, possa sair de casa para trabalhar, mas com tornozeleira eletrônica.
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