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Sábado, 24 de agosto de 2024

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NO Adauto Botelho

Juiz pede novas informações sobre disponibilidade de vaga para internação de ex-PM suspeito de matar advogada

Foto: Reprodução

Juiz pede novas informações sobre disponibilidade de vaga para internação de ex-PM suspeito de matar advogada
O juiz Geraldo Fidelis determinou que o hospital psiquiátrico Adauto Botelho apresente informações sobre a disponibilidade de vagas para internação do ex-soldado da Polícia Militar, Almir Monteiro dos Reis, que foi preso sob suspeita do assassinato da advogada Cristiane Castrillon da Fonseca Tirlone, de 42 anos. A mulher foi agredida, asfixiada e teve o corpo abandonado do Parque das Águas, em Cuiabá.


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De acordo com o documento, Almir possui um laudo atestando ser portador de transtorno esquizofrênico. Por este motivo, ele chegou a ser absolvido em um processo de roubo qualificado cometido em 2014.

Já em outubro de 2022, foi expedido um mandado de internação contra ele, mas devido à falta de vaga, a Justiça converteu mandado provisoriamente em acompanhamento ambulatorial em um Centro de Assistência Psicossocial (CAPS).

Posteriormente, a Defensoria Pública apresentou declaração de comparecimento do paciente ao CAPS-AD para atendimento, bem como, declaração médica, cujo teor atesta que o paciente apresenta-se bem e em bom estado, apto físico e mentalmente para realização de atividade laboral, diz trecho do documento.

Porém, enquanto fazia acompanhamento no Caps, Almir conheceu Cristiane em um bar da capital, durante o último final de semana. Eles foram até a casa do ex-soldado da PM, no bairro Santa Amália.

No imóvel, ela foi agredida e ficou inconsciente. Após o crime, o ex-soldado colocou a vítima em um carro e a abandonou no Parque das Águas. A perícia constatou diversas manchas de sangue nas quinas dos móveis onde a vítima teria batido a cabeça. Ela apresentava diversas lesões no crânio, além de vários hematomas no rosto.

Após a prisão de Almir, suspeito do homicídio, o juiz Geraldo Fidelis foi comunicado e pediu informações sobre a disponibilidade de vaga para a internação . O hospital Adauto Botelho recebeu o prazo de 48 horas para que um relatório seja enviado.

"Assim, intime-se a EAP para que apresente, no prazo de 48 horas, relatório, ainda que parcial, do quadro verificado em relação ao paciente Almir Monteiro dos Reis, bem como, para que indique a disponibilidade, ou não, de vaga para internação do paciente", apontou o magistrado.
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