Cerca de 500 advogados e advogadas de Cuiabá e interior se reuniram na noite de quinta-feira (22), no Happy Hour da Advocacia. O evento celebrou o Dia do Advogado, comemorado no dia 11 de agosto, e foi uma oportunidade para confraternizar e debater o cenário dessa área profissional em Mato Grosso.
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Segundo o advogado Pedro Paulo Peixoto, organizador do Happy Hour, o evento cumpriu seu objetivo, que foi reunir colegas para um momento de interação social em celebração ao Dia do Advogado.
“Foi uma satisfação ver o sucesso do nosso encontro. Conseguimos agrupar advogados das mais diversas áreas e trocar muitas ideias sobre o panorama da nossa profissão”, avalia Pedro Paulo.
Entre os presentes estava a advogada Leila Francisca de Souza, de 85 anos e primeira conselheira mulher da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Mato Grosso (OAB/MT), no biênio 1967-1968, e há mais de 50 anos é testemunha da história da advocacia no estado, participando inclusive da construção e inauguração do atual prédio da autarquia.
“Eu estou aqui hoje porque nós temos ainda é possível fazer pelo profissional advogado, seja jovem ou idoso, atuante ou aposentado. Também precisamos nos atentar sobre nosso direito e dever de liberdade de expressão. Será que eu não posso falar o que eu quero ver, o que eu acho melhor? E eu estou aqui falando aquilo que é verdade para mim e isso não pode ser tirado de mim”, destaca Leila Francisca.
Atuando na área há apenas cinco anos, a advogada Marcela Ramalho aceitou o convite para o evento por acreditar que a advocacia em Mato Grosso precisa de mais inclusão, principalmente para mulheres. “É importante ver homens advogados que consideram suas colegas e nos enxerguem”, disse.
Outro ponto apontado foi a inclusão dos profissionais do interior. Tatiane Barros é advogada há 22 anos e atualmente mora em Sorriso, mas fez questão de vir a Cuiabá participar do encontro, pois considera de suma importância a integração entre a capital e outros municípios.
“Aqui conseguimos visualizar como é fundamental a integração entre colegas e como nossa profissão precisa de dirigentes que pensem na advocacia de Mato Grosso como uma unidade e que acolha tanto o jovem advogado como os mais antigos e experientes”, comentou.