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Sábado, 07 de setembro de 2024

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MOTOS ROUBADAS

Empresário apontado como receptador em esquema que movimentou R$ 12 milhões tem prisão mantida

Foto: Reprodução

Empresário apontado como receptador em esquema que movimentou R$ 12 milhões tem prisão mantida
Desembargadores do Tribunal de Justiça (TJMT) negaram conceder liberdade provisória à Everton de Moura Alves Rodrigues, detido no âmbito da Operação Avalanche, suspeito de integrar suposta organização criminosa que promoveu furtos e receptações de motocicletas, destinadas ao desmanche e comércio no mercado clandestino na capital. Estima-se que a somatória do prejuízo causado às vítimas seja de aproximadamente R$ 12 milhões. 


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Decisão foi proferida à unanimidade na última quarta-feira (9) levando em consideração a gravidade concreta das condutas criminosas, que demonstrou a periculosidade dos envolvidos que organizaram esquema para lucrar com a prática de crimes cometidos em série, com divisão de tarefas bem estabelecida.

Para garantir a ordem pública, então, os magistrados da Segunda Câmara Criminal seguiram o voto do relator, desembargador Pedro Sakamoto, e mantiveram a prisão preventiva em face de Everton.

Segundo as investigações, foi possível identificar a participação de Everton, vulgo Saci, no esquema. Ele é proprietário da empresa Americana Motos, que mantém atividades importantes na organização criminosa, encomendando furtos de motocicletas, muitas vezes empregando auxílio material para prática destes crimes com a disponibilização de imóveis para guarda dos veículos subtraídos.

Sua defesa alegou que não tiveram eventos novo capazes de justificar a prisão cautelar porque a denúncia teria imputado aos envolvidos fatos supostamente praticados nos anos de 2020 até 2022, presumindo a sua participação nos ilícitos “a partir do cruzamento de informações de antecedentes criminais”, destacando que inexistem provas concretas do cometimento do crime de organização criminosa.

No entanto, a tese defensiva não foi acolhida pelos magistrados. “Em relação ao paciente, apurou-se que é proprietário da empresa 'Americana Veículos' e seria receptador de motocicletas e peças furtadas, existindo indícios robustos da sua estreita ligação com o corréu Eleandro Lima da Silva, que supostamente comercializava veículos furtados em sua oficina, bem como encomendava os furtos e fornecia chaves mixas para arrombamento das ignições das motocicletas”, diz trecho do acórdão que lhe negou a ordem de Habeas Corpus.

Em julho, o juiz Jean Garcia Bezerra recebeu denúncia e manteve a prisão de 13 envolvidos em suposta organização criminosa. 

 
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