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Sábado, 07 de setembro de 2024

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NA FRENTE DO FILHO

MP pede que frentista seja submetido a júri popular por matar ex com 14 facadas no Pedra 90

Foto: Reprodução

MP pede que frentista seja submetido a júri popular por matar ex com 14 facadas no Pedra 90
Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) pediu para que o frentista  Antônio Aluísio Conceição Maciano seja submetido a júri popular pelo assassinato da jovem Emily Bispo da Cruz, de 20 anos, em Cuiabá. Ela foi assassinada com 14 facadas no mês de março na frente do filho.


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Segundo o promotor de Justiça, Tiago de Sousa Afonso da Silva, o acusado apresenta comportamento controlador e possessivo, além de demonstrar um inconformismo com a negativa de Emily em manter o relacionamento amoroso.

Consta no documento que a jovem já havia bloqueado o acusado nas redes sociais para que ele não conseguisse manter contato.

No dia do crime, 16 de março, Antônio foi até a propriedade de Emilly e a esfaqueou 14 vezes na frente do filho dela, de apenas 3 anos.  A ação do agressor foi registrada por uma câmera de segurança.

Com isso, o promotor afirmou que há indícios suficientes e provas consolidadas do delito, tornando inevitável a decisão de pronúncia.

"Está também bastante demonstrada, já que, de todos os meios com os quais poderia o acusado levar a cabo o seu intento feminicida, elegeu ele uma forma intensamente dolorosa e concretamente capaz de impingir intenso sofrimento físico e emocional à ofendida, matando-a mediante choque hipovolêmico hemorrágico causado pelo desferimento de quatorze golpes de faca", diz trecho do documento.

O caso

O feminicídio aconteceu no bairro Pedra 90, em Cuiabá. Emily, que trabalhava como designer de sobrancelhas, estava saindo de uma residência com o filho, quando foi surpreendida por Antônio, que chegou em uma motocicleta.

Antônio tentou impedir que a jovem saísse do local com a criança e começou a puxá-la pelos cabelos.  Na sequência, Antônio pegou uma faca e desfere diversos golpes em Emilly, que após ser atingida, ficou sentada na calçada.

A jovem foi levada até uma policlínica, onde recebeu os primeiros atendimentos, mas não resistiu. 

Durante o relacionamento, Emilly era mantida em cárcere privado por Antônio. Conforme o delegado Hércules Batista, no inquérito ficou comprovado que o homem era possessivo e ciumento. 

Apesar do término recente, os vizinhos relataram que Emily buscava proteção dos moradores e no mês de janeiro pediu para dormir na residência de conhecidos. Ela relatava que sentia medo de Antônio.
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