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Sábado, 27 de abril de 2024

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USARÁ TORNOZELEIRA

Justiça concede prisão domiciliar a mulher que foi encontrada com 8 pistolas na operação Follow The Money

Foto: Reprodução

Justiça concede prisão domiciliar a mulher que foi encontrada com 8 pistolas na operação Follow The Money
Jorge Alexandre Martins Ferreira, juiz da 1ª Vara Criminal de Cuiabá, concedeu prisão domiciliar a Thaise Fernanda João, presa na Operação Follow The Money, deflagrada na semana passada. No quarto do filho dela, os policiais encontraram oito pistolas 9 milímetros. Ela será monitorada por tornozeleira eletrônica.

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 Thaise foi presa no dia 21 de março. Policiais civis foram à Rua Beco Minas Gerais, no bairro Novo Mato Grosso, para dar cumprimento ao mandado de busca e apreensão referente à Operação Follow The Money.
 
Durante buscas no quarto da frente, com porta de acesso à sala (quarto do filho da suspeita), foram localizados oito pistolas 9 milímetros, seis com numeração raspada ou suprimida, todas adaptadas com kit rajada e 16 carregadores convencionais. As armas foram localizadas escondidas no chão, embaixo das gavetas do guarda-roupa.
 
No mesmo dia, ela foi submetida à audiência de custódia e o juiz da 13ª Vara Criminal, Francisco Alexandre Ferreira Mendes Neto, converteu a prisão em flagrante em preventiva. No entanto, na segunda-feira (25), Jorge Alexandre concedeu o benefício da prisão domiciliar.
 
“Expeça-se o alvará de soltura, colocando-se a autuada Thaise Fernanda João imediatamente em prisão domiciliar, com monitoramento eletrônico, salvo se por outro motivo estiver presa”, diz trecho da decisão que a reportagem teve acesso.
 
A operação
 
A Polícia Civil informou que as investigações tiveram início em 2022, a partir de uma apreensão de 400 tabletes de maconha, localizados pela Derf, em uma chácara na zona rural da cidade.
 
Depois do fato, os policiais descobriram um esquema de lavagem de dinheiro sustentado a partir do tráfico de drogas na cidade. Foi apurada a existência de empresas fantasma e também de empresas reais que dissimulavam o capital ilícito, dando a aparência de licitude às transações.

Ainda segundo as informações, um DJ de Sinop era o responsável por fazer os repasses de valores. Esses montantes eram destinados a manter a ostentação de familiares de líderes da facção criminosa que atua em Mato Grosso e que se encontram presos na Penitenciária Central do Estado (PCE).
 
 
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