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Domingo, 28 de abril de 2024

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operação Sorokin

Gaeco bloqueia casa no Florais, quatro fazendas, colheitadeiras, 16 carros e R$ 5,8 milhões; veja alvos

Gaeco bloqueia casa no Florais, quatro fazendas, colheitadeiras, 16 carros e R$ 5,8 milhões;  veja alvos
A operação Sorokin, realizada na sexta-feira (23) pela força-tarefa ambiental do Gaeco, teve como alvos Luana Ribeiro Gasparotto, Flaviano Ferreira da Silva, Eunice Martins Gasparotto Piereti, Deoclides de Lima e Douglas Henrique Ribeiro Pieretti. Todos já foram denunciados pelo Ministério Público e respondem a ação penal.

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A Justiça acolheu o pedido realizado na denúncia e determinou o sequestro dos seguintes bens: quatro fazendas, uma casa e um terreno localizados no Condomínio Florais do Valle, 16 veículos, três colheitadeiras, entre outros equipamentos. Foi determinado ainda o bloqueio cautelar de valores no limite de R$ 5,8 milhões. As informações foram divulgadas pelo Ministério Público.
 
Operação aponta que uma técnica ambiental, que se intitulava engenheira florestal, forjou assinatura de um promotor de Justiça, do superintendente do Ibama e da secretária estadual de Meio ambiente, para celebração de Termo de Ajustamento de Conduta falso.

As ordens judiciais foram sendo cumpridas em diversos municípios do estado. A organização criminosa, que já responde a ação penal perante a 7ª Vara Criminal de Cuiabá, é acusada de operacionalizar esquema de fraudes e lavagem de dinheiro. A denúncia foi recebida pela juíza de Direito, Ana Cristina Mendes.

Segundo o Gaeco, a operação Sorokin investiga empreendimento criminoso que supostamente teria se especializado em fraudes para garantir que seus integrantes auferissem vantagens indevidas mediante crimes de falsidade ideológica e de lavagem de dinheiro.

A investigação começou a partir de procedimentos realizados em outra operação, a Polygonum. Na ocasião, foi constatado que a responsável técnica de um dos empreendimentos forjou assinatura eletrônica de um promotor de Justiça que atua na área ambiental no MPE, da Superintendente do Ibama e da Sema para montar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), contendo, inclusive, símbolos oficiais do Ministério Público do Estado de Mato Grosso.

Segundo o Gaeco, o acordo falso, que previa o pagamento de indenizações, reposição e multas ambientais, no valor de R$ 6,2 milhões, foi apresentado à proprietária do empreendimento, que acabou efetivando o pagamento de tais valores na conta de denunciados.
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