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Sexta-feira, 03 de maio de 2024

Notícias | Criminal

CASO ZAMPIERI

Presidente da OAB-MT volta a cobrar esclarecimentos sobre assassinato de advogado em Cuiabá

Foto: Reprodução

Presidente da OAB-MT volta a cobrar esclarecimentos sobre assassinato de advogado em Cuiabá
A presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso (OAB-MT), Gisela Cardoso, apontou que está acompanhando o desenrolar do assassinato do advogado Roberto Zampieri, ocorrido em dezembro de 2023, e ressaltou esperar que o crime seja efetivamente desvendado. Zampieri foi executado a tiros enquanto saía do seu escritório, situado no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá. 

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“Tenho acompanhado desde o início, a polícia judiciaria civil tem colocado a OAB a par de todas as investigações, acho que a polícia tem dado uma resposta seria e rápida, três já estão indiciados, parece que houve agora um pedido a prisão de mais dois, e o que a gente espera, é que este crime seja efetivamente desvendado, e que os culpados possam, sim, responder nos limites da lei, que possa apresentar essa resposta para a sociedade e que esses culpados sejam punidos”, destacou Gisela, durante entrevista à imprensa nesta segunda-feira (19).

Na semana passada, a polícia solicitou à Justiça a prisão temporária de um casal de fazendeiros suspeito de participar da execução de Zampieri. São eles Aníbal Manoel Laurindo e Elenice Ballarotti, proprietários de uma fazenda em Aníbal. O pedido foi encaminhado ao juiz João Bosco Soares, do Núcleo de Inquéritos Policiais. Além do casal, José Vanderlei Laurindo, irmão de Aníbal, também é alvo de medidas.

O Ministério Público de Mato Grosso (MPE) denunciou, há cerca de 10 dias, Antonio Gomes da Silva, Hedilerson Fialho Martins Barbosa e o Coronel do Exercito Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas por homicídio triplamente qualificado do jurista. 

De acordo com a peça, o crime foi cometido mediante paga e promessa de recompensa, com recurso que dificultou a defesa da vítima e emprego de arma de uso restrito. O juiz Wladymir Perri, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, aceitou a denúncia do MP e tornou o trio réu. 

Segundo as investigações, por motivos ainda não esclarecidos, o coronel reformado Etevaldo contratou o pedreiro Antonio e o instrutor de tiro e despachante Hedilerson para matar Roberto Zampieri. 

Em novembro, Antonio procurou a vítima sob o falso pretexto de contratar seus serviços profissionais. Ele chegou a marcar uma visita a uma propriedade rural com o advogado, com a intenção de matá-lo com uso de uma marreta. Na data marcada, o advogado mandou um amigo em seu lugar, frustrando o plano.

Posteriormente, Antonio solicitou que Hedilerson lhe trouxesse uma arma de fogo para execução do crime, recebendo uma pistola marca Taurus 9mm. 

“Na noite do macabro assassinato, a vítima saiu do interior de seu escritório de advocacia e, instantes após entrar no seu veículo automotor, foi surpreendida por Antonio Gomes da Silva, que já a espreitava, oportunidade em que foi atingida por diversos disparos de arma de fogo, que causaram sua morte por choque hipovolêmico decorrente de ferimentos perfuro-contundentes”, narra a denúncia. Antonio receberia R$ 40 mil para a execução do crime. 
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