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Sábado, 27 de julho de 2024

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OPERAÇÃO CASTELO DE AREIA

Juiz mantém as prisões de Nhonho, Kuka Show, RD e mais três 'disciplinas' do Comando Vermelho

Foto: Reprodução / Ilustração

Juiz mantém as prisões de Nhonho, Kuka Show, RD e mais três 'disciplinas' do Comando Vermelho
O juiz Jean Garcia Freitas Bezerra manteve a prisão de seis membros do Comando Vermelho acusados de tráfico e associação para o tráfico de drogas. Eles foram acusados no âmbito da Operação “Castelo de Areia” de atuarem na facção como “disciplinas”, ou seja, que aplicavam “salves” para cobrar os valores da mercancia ilícita que executavam nos municípios de Jangada e Rosário Oeste.


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Em decisão publicada no Diário desta sexta-feira (29), o magistrado manteve presos preventivamente Alexandro Cunha dos Santos, vulgo “Kuka Show”, Natan Aparecido Martins dos Antos, vulgo “2N”, Rodrigo Arruda Costa, vulgo “RD”, Thiago Lemes da Silva, vulgo “Nhonho”, Jorge Luiz de Almeida, vulgo “Menor” e Robbson Pereira, de alcunha “Robben”.

O juiz considerou que mantê-los presos preventivamente assegura a restauração da ordem pública, abalada ante a gravidade concreta dos crimes que eles praticaram enquanto integrantes do CV.

“Crimes que subvertem a paz social, ficando também revelado o perigo gerado pelo estado de liberdade dos investigados. Logo, todo este quadro impõe a necessidade da cessação da atividade criminosa perpetrada pelos representados, mostrando-se necessária a prisão para garantia da ordem pública pela probabilidade do cometimento de novas infrações, gravidade concreta do crime e envolvimento com organização criminosa”, proferiu o juiz.

Ao lado de Henrique Gabriel Alves de Almeida, o “Príncipe” do bando, que ainda continua preso, os seis “disciplinas” do CV que tiveram as respectivas detenções mantidas foram presos na Operação Castelo de Areia.

Desencadeada em janeiro deste ano pela Polícia Civil, a operação cumpriu 21 mandados judiciais contra um grupo envolvido com atividades criminosas de tráfico e associação para o tráfico de drogas no município. 

Os alvos da operação são, principalmente, aqueles investigados por atuar como "biqueiros" e o objetivo nesta primeira etapa é apreender entorpecentes e armas de fogo.

"Príncipe" ou "Magnata", teve a prisão preventiva decretada pela Justiça por liderar o tráfico de drogas em Rosário Oeste, Nobres e Jangada. A investigação da Delegacia de Rosário Oeste identificou que ele é responsável por gerenciar a venda de entorpecentes e é a "voz" e o centro financeiro das atividades de tráfico. 

Por meio de investigação financeira, a Polícia Civil apurou que diversas pessoas, suspeitas de tráfico na região, realizavam constantes transações financeiras a ele, incompatíveis com as atividades lícitas dos investigados. Além disso, Príncipe tinha autorização para ativar novos biqueiros.
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