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Sexta-feira, 26 de julho de 2024

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Defesa cita esquizofrenia ao pedir liberdade a ex-policial suspeito de matar advogada encontrada em parque

Foto: Reprodução

Defesa cita esquizofrenia ao pedir liberdade a ex-policial suspeito de matar advogada encontrada em parque
Na decisão que manteve preso o ex-policial militar Almir Monteiro dos Reis, de 49 anos, suspeito de matar a advogada Castrillon da Fonseca Tirlone, a juíza Suzana Guimarães Ribeiro negou manifestação de sua defesa, em que pediu pela sua liberdade provisória com internação para tratamento de esquizofrenia.


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Nesta segunda-feira (14), durante audiência de custódia, a juíza concedeu a palavra à defesa de Almir, representada pela advogada Vitória Dias Rattacaso. Foi pleiteado sua liberdade provisória, pedindo internação para tratamento de esquizofrenia.

No entanto, Suzana verificou que, além da gravidade do delito, no dia 30 de junho deste ano foi atestada a aptidão física e mental de Almir para realização de atividades trabalhistas. “Razão pela qual entendo pelo indeferimento do pedido”, decidiu a magistrada.

Almir foi preso em flagrante como o principal suspeito de ter assassinado Cristiana. Após o crime, ele teria deixado o corpo da mulher dentro do próprio carro dela, no Parque das Águas, na noite do último domingo (13), em Cuiabá. 

O suspeito e a vítima se conheceram no Bar do Edgare, nas imediações da Arena Pantanal, por volta das 23h30 do sábado (12). Como o homem estava sem seu veículo, saiu com a advogada no veículo dela, em direção à sua residência, no bairro Santa Amália.

Preso horas depois da ocorrência, o suspeito confessou à polícia ter dormido com a vítima, de sábado para domingo, em sua casa. Ainda conforme sua versão, a mulher morreu após bater a cabeça. 

Segundo o delegado responsável, Ricardo Franco, o suspeito mudou de versão ao menos duas vezes. A primeira, quando disse que ela teria batido a cabeça. Em outra, afirmou que a mulher que pediu que ele a deixasse no Parque das Águas. 

De acordo com a autoridade, Almir matou a advogada e limpou a cena do crime. “Ele limpou a casa toda, tirou o edredom da cama e o travesseiro. Estava tudo dentro da máquina de lavar roupa, tudo molhado, quando nossa equipe chegou na casa”, disse. 

“Mas mesmo assim, a perícia criminalística conseguiu rastrear justamente o sangue na cama, nos móveis onde ela deve ter batido a cabeça, até a saída do corpo da vítima, pela manhã”, disse Franco.

Almir permaneceu em silêncio durante todo o interrogatório realizado na manhã desta segunda-feira (14), na DHPP. 

“No primeiro momento, ele disse que tinha levado ela para o Parque Mãe Bonifácia, então a entrevista preliminar lá na hora da prisão, ele foi entrando em contradições e realmente, como a gente tinha a imagem, ele confirmou que deixou ela no Parque das Águas, no banco de carona do carro, com óculos escuros, porque ela teria pedido”, explicou o delegado.
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