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Sexta-feira, 26 de julho de 2024

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torturado e carbonizado

'Alok', 'Tubarão' e mais três envolvidos em morte de adolescente serão submetidos a Júri Popular

Foto: Reprodução

'Alok', 'Tubarão' e mais três envolvidos em morte de adolescente serão submetidos a Júri Popular
Cinco réus envolvidos na morte de Rean Kael Vilasboas Andrades, adolescente de 17 anos de idade, serão submetidos ao Tribunal do Júri, por decisão do juiz Elmo Lamoia de Moraes. O adolescente foi encontrado carbonizado, com os pés e mãos amarrados, na manhã do 16 de março de 2022, em um terreno baldio do bairro Jardim Celeste, no município de Cáceres. Sentença foi publicada no Diário de Justiça da última sexta-feira (11).


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 Foram pronunciados os réus Amilton Alexandre Alves da Silva, o "Alok", Ângelo Suquere Nogueira, o "Tubarão", Norivaldo Cebalho Teixeira, o "Tuta", Laryssa Brumati da Silva e Evylin da Silva Peres. Segundo inquérito, eles foram apontados como sendo membros ou pessoas próximas à facção criminosa Comando Vermelho.
 
Os cinco foram presos um dia após o crime, e continuam detidos. Na decisão que os pronunciou ao Júri Popular, o magistrado da 1ª Vara Criminal de Cáceres negou-lhes o direito de recorrerem em liberdade.

Rean Kael ficou desaparecido após membros de uma facção criminosa o terem sequestrado. Os criminosos o teriam torturado e assassinado com requintes de crueldade. O corpo de Rean teria sido jogado por cima do muro de uma residência.

Em seguida, seu cadáver foi amarrado a um pé de bocaiuva e incendiado. A Polícia Militar foi acionada por denúncia de populares. O adolescente estava com mãos e pés amarrados e parcialmente carbonizado. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML). 
 
Defesa de Amilton, Ângelo e Laryssa pediu a impronúncia e, ainda, a retirada da qualificadora de meio cruel em relação à Laryssa. Evylin também requisitou para não ser julgada pelo júri popular. Já enquanto aos advogados de Norivaldo, eles pediram absolvição sumária sustentando excludente de ilicitude por legítima defesa.

Apesar dos argumentos, o juiz não se convenceu e negou os pedidos, pronunciando os réus pela morte do adolescente.
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