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Sexta-feira, 26 de julho de 2024

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encontrada dentro de carro

Justiça mantém preso ex-policial militar suspeito de matar advogada e deixar corpo em parque

Foto: Reprodução

Justiça mantém preso ex-policial militar suspeito de matar advogada e deixar corpo em parque
A Justiça converteu para preventiva a prisão em flagrante do ex-policial militar Almir Monteiro dos Reis, de 49 anos, suspeito de matar a advogada Cristiana Castrillon da Fonseca Tirlone, de 42 anos. A decisão é do início da noite desta segunda-feira (14), da juíza  Suzana Guimarães Ribeiro, da 6° Vara Criminal de Cuiabá.


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O homem é o principal suspeito de ter assassinado Cristiana. Após o crime, ele teria deixado o corpo da mulher dentro do próprio carro dela, no Parque das Águas, na noite do último domingo (13). 

O suspeito e a vítima se conheceram no Bar do Edgare, nas imediações da Arena Pantanal, por volta das 23h30 do sábado (12). Como o homem estava sem seu veículo, saiu com a advogada no veículo dela, em direção à sua residência, no bairro Santa Amália.

Preso horas depois da ocorrência, o suspeito confessou à polícia ter dormido com a vítima no sábado  para domingo na casa dele e, ainda conforme sua versão, a mulher morreu após bater a cabeça. 

Segundo o delegado responsável, Ricardo Franco, o suspeito mudou de versão ao menos duas vezes. A primeira quando disse que ela teria batido a cabeça, noutra afirmou que a mulher que pediu que ele a deixasse no Parque das Águas. 

De acordo com a autoridade, Almir matou a advogada e limpou a cena do crime. “Ele limpou a casa toda, tirou o edredom da cama e o travesseiro. Estava tudo dentro da máquina de lavar roupa, tudo molhado, quando nossa equipe chegou na casa”, disse. 

“Mas mesmo assim, a perícia criminalística conseguiu rastrear justamente o sangue na cama, nos móveis onde ela deve ter batido a cabeça, até a saída do corpo da vítima, pela manhã”, disse Franco.

Almir permaneceu em silêncio durante todo o interrogatório realizado na manhã desta segunda-feira (14), na DHPP. 

“No primeiro momento, ele disse que tinha levado ela para o Parque Mãe Bonifácia, então a entrevista preliminar lá na hora da prisão, ele foi entrando em contradições e realmente, como a gente tinha a imagem, ele confirmou que deixou ela no Parque das Águas, no banco de carona do carro, com óculos escuros, porque ela teria pedido”, explicou o delegado.
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