A juíza Marilza Aparecida Vitório, da Segunda Vara Criminal de Várzea Grande, concedeu liberdade provisória a Lucas da Silva Alves, 25 anos, suspeito de matar o parceiro de facção, Rian Leal Gonzaga, 19, conhecido como ‘Catarro’, em uma estrada do local conhecido como Fazendinha, na Passagem da Conceição, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá. Decisão é do dia 10 de novembro.
Leia também
Homem mata parceiro de facção com cinco tiros após suposto estupro da irmã em Várzea Grande
Rian foi morto com cinco tiros à queima roupa na região da cabeça, por supostamente estuprar a própria irmã. Ele foi atraído ao local por Lucas, que mentiu dizendo que ambos iriam cometer um roubo. No local, Lucas sacou uma arma e atirou no colega.
Suspeito arrastou o corpo por aproximadamente 30 metros para dificultar a localização. Nesta segunda-feira (9), ao ser detido, Lucas confessou a motivação e levou a PM até o local onde os restos mortais de Rian estavam. No matagal, os agentes se depararam com o corpo em avançado estado de decomposição.
Uma arma calibre 7,65 foi apreendida na residência da família, ocasião em que a mãe de Lucas também acabou detida. Denúncias apontam que Lucas não cometeu o homicídio sozinho e teria tido ajuda de pelo menos mais três membros da facção criminosa.
Ao expedir alvará de soltura, Justiça determinou as seguintes medidas cautelares: não se ausentar da comarca por mais de oito dias e comunicar ao juízo qualquer mudança de endereço.
“Nada nos autos indica que os Flagrados virão a tumultuar o andamento do processo ou de que, no caso de condenação, se furtarão à aplicação da pena. Desta forma não há de se falar em indispensabilidade da manutenção ou mesmo da decretação de prisão acautelatória”.