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Quarta-feira, 26 de junho de 2024

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regime fechado

Por fornecer apoio aos atentados do 'novo cangaço' em Confresa, "Perna" é condenado a 27 anos de prisão

Foto: Reprodução

Por fornecer apoio aos atentados do 'novo cangaço' em Confresa,
Jocivan Jovan de Araújo, acusado de integrar o Primeiro Comando da Capital (PCC) e fornecer subsídios ao roubo na modalidade “novo cangaço”, que aterrorizou Confresa em 2023, foi condenado a 27 anos de prisão em regime fechado. Sentença do juiz João Filho de Almeida Portela, da sétima vara criminal de Cuiabá, manteve “Perna”, como o réu é conhecido, detido preventivamente.


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Jocivan foi condenado por integrar organização criminosa e roubo majorado. As investigações provaram que o acusado prestou apoio logístico a toda trama criminosa. Ele alugou o imóvel usado pelo bando, emprestou seu veículo e levou mantimentos ao grupo. Perna também forneceu subsídios aos fugitivos do PCC na cidade de Redenção, no Pará.

Sobre o roubo à empresa Brinks, comprovou-se que o condenado, além de integrar a organização criminosa, também conferiu apoio de logística para que o roubo pudesse ser efetivado.

Perna foi condenado por participar do roubo ao locar imóvel usado, receber veículos, planejar o bloqueio para que o bando não fosse visto externamente, fornecer mantimentos e alimentos ao grupo, além de conferir todo apoio logístico em Redenção.

“Na forma do art. 69 do CPB, bem assim art. 111 da LEP, desde logo, procede-se com a unificação das sanções impostas em 27 anos e 10 meses de reclusão a serem cumpridos em regime inicial fechado, bem assim 248 dias multa a razão cada qual de 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo vigente à época do fato (LAT, art. 43)”, proferiu o magistrado, que ainda o manteve preso preventivamente em regime fechado.

Novo cangaço

Em abril de 2023, um grupo de criminosos armados com fuzis invadiu o quartel da Polícia Militar em Confresa, rendeu policiais dentro da base militar e ateou fogo no prédio. Durante a invasão, eles explodiram um carro. Telhados de residência, além de uma igreja, ficaram destruídos por causa dos explosivos.
 
Os criminosos seguiram para a sede da Brinks, empresa de transporte de valores. Lá, eles também explodiram as paredes do prédio. Segundo a empresa, nada foi levado. Alguns veículos usados durante a invasão também foram encontrados abandonados em áreas indígenas. Dos 20 envolvidos, 17 foram mortos em confrontos com a polícia e o restante segue respondendo às ações penais provenientes do caso.
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