Dayane Pereira Pimenta foi condenada pelo Tribunal do Júri a 18 anos, em regime fechado, por participar da execução do empresário Wagner Florêncio Pimentel, em 2019, na capital. O assassinato foi encomendado como queima de arquivo, já que Pimentel estaria prestes a delatar esquema que desviou mais de R$140 milhões dos cofres públicos do Estado, desvendado pela Operação Crédito Podre.
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A juíza Mônica Perri, que presidiu o júri, concedeu a Dayane o direito de recorrer em liberdade, considerando que ela é primária, sem registros criminais e respondeu a praticamente todo processo livre, desde o dia 21 de março de 2019. “Por tais razões, não vejo a necessidade e nem os fundamentos legais de uma possível prisão preventiva, podendo aguardar o trânsito em julgado em liberdade”, anotou a magistrada.
Wagner foi morto com cinco tiros dentro de um carro, modelo Renault Sandero branco, no bairro Jardim das Américas, em Cuiabá, no dia 9 de fevereiro daquele ano.
Ele era considerado líder de um esquema desbaratado pela Operação Crédito Podre, que investigou a sonegação de milhões de reais em impostos. Pouco tempo antes de ser assassinado, o empresário firmou um acordo onde delataria todo esquema.
A operação Crédito Podre foi deflagrada pela Polícia Judiciária Civil. Segundo investigações, no mínimo vinte empresas fantasmas ou de fachada teriam sido utilizadas no esquema que teria sonegado mais de R$ 140 milhões do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no Estado.
(1).jpg "Envolvida em 'queima de arquivo' de empresário é condenada a 18 anos em regime fechado")
