Em sessão realizada na última terça-feira (26), os magistrados da Primeira Câmara Criminal reduziram a pena do militar e vereador cassado, Marcos Paccola, em ação que ele foi condenado a 4 anos de prisão por inserção de dados falsos e falsidade ideológica. No mesmo julgamento, o relator, desembargador Marcos Machado, remeteu à Procuradoria-Geral de Justiça a responsabilidade de representar contra Paccola pela perda do posto de militar.
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Paccola é condenado a 4 anos de reclusão por falsidade ideológica e inserção de dados falsos em sistema da PM
Defesa de Paccola pedia a diminuição da condenação, inicialmente imposta em 4 anos e seis meses de reclusão, em regime semiaberto, estabelecida no final de 2022, porque ele inseriu dados falsos no sistema de registros sobre uma arma da Polícia Militar.
Processo versa sobre acusações provenientes da Operação Coverage. A Coverage foi deflagrada em agosto de 2019 e investigou a alteração no registro de uma arma de fogo usada em homicídios apurados pela Operação Mercenários.
Outro ponto julgado foi a perda do posto de tenente-coronel da Polícia Militar. No entanto, a representação sobre essa questão foi remetida pelo relator à PGJ, que ainda deve se manifestar sobre o caso.
Marcos Machado, então, reduziu a pena de Paccola para quatro anos em regime aberto. Outro ponto julgado foi o pedido da defesa do 2º tenente Cleber de Souza Ferreira pela sua absolvição. O pleito foi negado.
No final de 2022, a Vara Especializada em Justiça Militar havia condenado Marcos Paccola, pelo crime de inserção de dados falsos em sistema de informação e falsidade ideológica a 4 anos e seis meses.
.jpg "TJ diminui pena de Paccola por falsidade ideológica e aciona PGJ sobre perda de patente militar")
