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Segunda-feira, 01 de julho de 2024

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crime próximo ao Choppão

Justiça mantém prisão de investigador da PJC suspeito de matar PM em conveniência

Foto: Reprodução

Justiça mantém prisão de investigador da PJC suspeito de matar PM em conveniência
O juiz Geraldo Fidelis manteve prisão do investigador da Polícia Civil, Mario Wilson Vieira. Magistrado converteu flagrante em prisão preventiva. Decisão é desta sexta-feira (28). Mario é suspeito de matar o Policial Militar Thiago Ruiz durante confusão em uma conveniência próxima ao Restaurante Choppão, em Cuiabá. Fidelis determinou ainda que o custodiado seja encaminhado à unidade prisional de Chapada dos Guimarães.

 
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Na audiência, Ministério Público (MPE) opinou pela homologação do auto de prisão em flagrante, bem como pela conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva. A defesa do policial civil requereu pela homologação do flagrante, porém, com concessão da liberdade provisória.
 
Em sua decisão, Fidelis salientou que está presente o requisito objetivo da prisão cautelar, “pois há prova da materialidade e dos indícios suficientes de autoria delitiva”.
 
“Se verifica das mídias carreadas aos autos e divulgadas em jornais eletrônicos de grande circulação que, ambos, vítima e custodiado, se encontravam no interior de uma conveniência localizada nesta capital, fazendo a ingestão de bebida alcoólica quando o flagranteado, ao tomar a posse da arma de fogo da vítima, empreendeu disparos contra ela”.
 
Segundo Fidelis, a condição de policial civil, isto é, detentor do direito e dever de guardar pela segurança social, além do fato se se encontrar em local público, não impediram o custodiado de, ao que consta dos autos, agir contra a vida da vítima.
 
“Logo, há evidente paradoxo entre o dever de guarnecer pela sociedade e a ocorrência do fato em estudo, o qual ensejou instabilidade da ordem pública, de modo que inviável a fixação de mediada diversa da prisão preventiva”.
 
“Com essas considerações, com fulcro no art. 310, inciso II, do CPP, converto a prisão em flagrante em prisão preventiva”, finalizou. Fidelis determinou ainda que o custodiado seja encaminhado à unidade prisional de Chapada dos Guimarães.
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