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Quinta-feira, 04 de julho de 2024

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CRIME BÁRBARO

MP pede indenização e quer júri para homem que confessou matar e arrastar corpo de companheira

Foto: Reprodução

MP pede indenização e quer júri para homem que confessou matar e arrastar corpo de companheira
O Ministério Público está pedindo que Wellington Honorato dos Santos, 32 anos, seja submetido ao Tribunal do Júri pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver cometidos contra sua então companheira, Bruna de Oliveira, 24. Após executá-la, Wellington arrastou seu corpo, amarrado em uma moto, por cerca de três quadras até uma região de mata de Sinop (500 km de Cuiabá). Bruna foi assassinada no dia 2 de junho.


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Wellington foi denunciado por homicídio qualificado com motivo fútil e ocultação de cadáver. No pedido de submissão ao júri também há requerimento para que ele seja condenado a pagar indenização aos familiares de Bruna.

Conforme a versão do investigado, tudo começou na noite anterior ao crime quando Bruna, ele e uma terceira pessoa se encontraram em um bar. Depois de lá, eles foram pra casa de Wellington para manter relações sexuais.

Welligton confessou que matou Bruna após uma briga por entorpecentes. Ele foi preso no fim da tarde de segunda-feira (3) em Nova Maringá (400 km de Cuiabá) ao ser encontrado em uma residência, um dia após o assassinato.

Na delegacia, ele explicou como executou sua companheira. Ele estava cheirando cocaína e bebendo álcool com Bruna, mas eles acabaram discutindo. Neste momento, ele “voou” no pescoço dela, a jogou no chão e bateu sua cabeça até ela desfalecer.
 
Após matar a companheira, segundo a delegada Renata Evangelista, da Delegacia de Mulher de Sinop, Wellington começou a pensar em maneias de se livrar do corpo, e concluiu que poderia prender o cadáver dela na sua moto. Um vídeo chegou a registrar ela sendo arrastada amarrada na motocicleta.

Após o assassinato, ele entendeu que havia a executado e que teria que tirar o corpo dali. Ele teve a ideia de pegar uma corda que ele tinha usado em um isopor e utilizado no pescoço da vítima. Ele amarrou a corda no pescoço de Bruna e saiu arrastando seu cadáver com intuito de ocultá-lo.
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