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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

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Operação Abadom

Investigadora acusada de tráfico arrola governador Silval Barbosa como testemunha de defesa

Foto: Reprodução

Investigadora acusada de tráfico arrola governador Silval Barbosa como testemunha de defesa
A investigadora da Polícia Civil Gláucia Cristina Alt arrolou o governador Silval Barbosa (PMDB) como uma de suas testemunhas de defesa na ação penal interposta pelo Ministério Público Estadual (MPE), sob a acusação de tráfico de drogas. Glaúcia é esposa do delegado da Polícia Civil João Bosco de Barros, que também é réu na mesma ação.

A juíza Selma Rosane, da Vara de Combate ao Crime Organizado, determinou que o governador seja oficiado para que este informe o dia, hora e local para ser inquerido. A decisão foi publicada na terça-feira (4), no Diário da Justiça Eletrônico (DJE).

“Oficie-se à testemunha Silval da cunha Barbosa, Governador do Estado de Mato Grosso, solicitando que informe dia, hora e local para ser inquirido, nos termos do Artigo 221, do CPP”, diz trecho do despacho.

A magistrada determinou ainda que com relação aos réus que se encontram em prisão domiciliar, fica dispensada a escolta dos mesmos para audiência, para “evitar constrangimentos”.

Considerado foragido, delegado Bosco se entrega na manhã deste sábado na Polinter

Foi determinada ainda a intimação dos acusados para comparecerem à audiência de instrução e julgamento, mantendo as datas de 07 de fevereiro de 2014, às 09:30 horas, 10 e 17 de fevereiro de 2014, às 10:00 horas, “a fim de haja uma única instrução em relação a todos os acusados”.



Segundo denúncia do Ministério Público Estadual, o delegado João Bosco e sua esposa, Gláucia Cristina Moura Alt, em conjunto com o denunciado Anderson Nascimento Gonçalo, agiam mediante recebimento/promessa de vantagem indevida no intuito de darem proteção e cobertura à atividade criminosa desencadeada pelo traficante de drogas Marco Antônio da Silva, também conhecido como “neném”. Ao todo, 15 pessoas foram indiciadas na conclusão das investigações, sendo seis policiais civis.

Outro lado

A assessoria do governador Silval Barbosa informou ao Olhar Jurídico que ainda não foi oficiada sobre a convocação para testemunhar no caso.
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