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Quarta-feira, 08 de maio de 2024

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MP afirma que agente planejou homicídio em praça e oferece denúncia que pode levar a júri popular

Foto: Reprodução

MP afirma que agente planejou homicídio em praça e oferece denúncia que pode levar a júri popular
O promotor de Justiça Vinicius Gahyva Martins, do Ministério Público de Mato Grosso, denunciou o o agente municipal de saúde Carlos Eduardo Silva Bello Ribeiro pelo homicídio praticado em face de Gabriel Carrijo Gonçalves. Processo, datado do dia 21 de março, pede que Carlos Eduardo passe por júri popular.

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Conforme os autos, no dia dois de março de 2022, por volta das 7h, na praça pública localizada na rua Pardal, bairro Recanto dos Pássaros, em Cuiabá, o réu, usando uma faca, agindo por motivo torpe e mediante dissimulação, matou a vítima.
 
Segundo apurado, o denunciando comprava drogas de Gabriel Carrijo para comercializar. Ocorre que a vítima entregou uma quantidade de drogas para o denunciando vender, porém, Carlos não repassou o dinheiro da venda, de modo que houve cobrança.
 
Inconformado com as cobranças e sentindo-se pressionado com a dívida, o denunciando passou a arquitetar a morte, de modo que, no dia anterior aos fatos, foi até a praça pública onde executaria o delito e escondeu uma faca. Posteriormente, dissimulando a intenção criminosa, combinou com a vítima de encontrá-la para efetuar o pagamento da dívida.
 
No dia e hora do crime, o denunciando encontrou com o ofendido no local combinado, oportunidade em que iniciaram uma discussão. Carlos Eduardo usou a arma branca e passou a desferir diversos golpes contra a vítima, especialmente na região do pescoço. Ainda segundo o MPE, o denunciado arrastou o corpo da vítima Gabriel Carrijo Gonçalves por cerca de 10 metros, ocultando o cadáver na mata.
 
“Ante o exposto, o Ministério Público Estadual denuncia CARLOS EDUARDO SILVA BELLO RIBEIRO como incurso no artigo 121, § 2º, I e IV e artigo 211 (ocultação de cadáver), todos do Código Penal requerendo que, recebida e autuada esta inicial, seja ele citado para responder à acusação, prosseguindo o feito nos seus ulteriores atos, com regular instrução, pronúncia para, ao final, sere condenado pelo E. Tribunal do Júri Popular”, diz trecho da denúncia.
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