Olhar Jurídico

Sexta-feira, 26 de abril de 2024

Notícias | Civil

IMPRUDÊNCIA

​Trabalhador morre eletrocutado em garimpo e família busca indenização para filho

Foto: Reprodução

​Trabalhador morre eletrocutado em garimpo e família busca indenização para filho
Os familiares de Anderson Vitorino da Silva, de 27 anos, morto eletrocutado em um garimpo na zona rural de Poconé no último dia 15 de fevereiro, buscam indenização e pensão para o filho de 10 anos que a vítima deixou. De acordo com o advogado Marcos Estrela, que patrocina a defesa dos herdeiros, uma bomba d’água com cabo estava dentro da represa onde morreu Anderson, o que não deveria ter ocorrido.
 
Leia mais:
Energisa é condenada a pagar indenização de R$ 450 mil a esposa e filhas de agricultor morto
 
De acordo com informações do boletim de ocorrências, por volta das 23h50 do dia 15 de fevereiro o dono da mineradora onde Anderson trabalhava procurou a delegacia para registrar o caso.
 
Segundo o comunicante, na manhã do mesmo dia Anderson havia lhe pedido para fazer um serviço no garimpo, e foi autorizado. Já por volta das 12h ele viu que a vítima não apareceu para almoçar e teria ido até o local onde Anderson estaria trabalhando, mas não o encontrou.
 
A testemunha então começou a procurá-lo pelo garimpo, mas sem conseguir encontrá-lo. Ele voltou ao seu trabalho e já por volta das 16h20 veio a localizar o corpo da vítima em uma espécie de represa, onde era depositada água e terra.
 
O corpo de Anderson estava boiando e já sem vida. Ele observou que a bomba d’água, com o fio, estava dentro deste depósito, e que por causa disso Anderson teria sido eletrocutado. A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) foi acionada para fazer as apurações. O corpo da vítima foi levado para o Instituto Médico Legal de Cuiabá.
 
De acordo com o advogado da família da vítima, a falta de segurança no trabalho provocou a morte de Anderson.  “Eles colocaram uma bomba d’água dentro da represa, com o cabo, e isso não se faz em garimpo. E aí o empregado morreu lá dentro, só acharam ele depois de umas quatro horas. Lá tem várias irregularidades”, disse.
 
A vítima deixou viúva e um filho de 10 anos. O advogado já montou uma ação por danos materiais e pagamento de pensão ao filho de Anderson. Ele aguarda apenas a conclusão do laudo da Politec.  
Entre em nossa comunidade do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui

Comentários no Facebook

Sitevip Internet