O empresário Antonio Pereira Rodrigues, apontado como suspeito de ter sido o mandante do assassinato do prefeito de Colniza (1.065 km de Cuiabá), Esvandir Antonio Mendes (PSB) no ano passado, teve sua prisão mantida pela Segunda Câmara do Tribunal de Justiça de Mato Grosso em julgamento na última quarta-feira (21).

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No pedido de soltura, a defesa do empresário detido desde o dia 16 de dezembro, um dia após o crime, alegou o excesso de prazo. Todavia, o desembargador Alberto Ferreira de Souza entendeu que o caso é complexo e precisa de tempo.

“Não há que se falar em excesso de prazo na instrução criminal quando se tem em perspectiva vários autores: 22 testemunhas arroladas pela acusação, e 31 testemunhas arroladas por ambas as defesas. A complexidade do feito está a reclamar esse tempo mais demorado na conclusão da instrução criminal”, disse o magistrado.

O prefeito foi assassinado no dia 15 de dezembro de 2017. Segundo a polícia, ele conduzia uma Toyota SW4 preta quando foi interceptado pelos criminosos, em um veículo SUV, preto, cerca de 7 quilômetros da entrada da cidade. O veículo foi ao encontro da caminhonete, momento que foram efetuados vários disparos contra ele, que ainda conseguiu dirigir, mas acabou morrendo no perímetro urbano, na BR 174, esquina com a Rua 7 de Setembro.

Outros dois disparos feriram o secretário Admilson, sendo um na perna esquerda e outro nas costas.

Existe a suspeita de que a médica Yana Fois Coelho Alvarenga, esposa do empresário Antônio Pereira Rodrigues Neto, também tenha sido a mandante do crime. Além do casal, Welison Brito Silva e Zenilton Xavier de Almeida também teriam efetuado disparos contra o prefeito.