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Sábado, 11 de maio de 2024

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Plantão jurídico garante primeira internação compulsória de dependente de crack

O plantão especial de juízes, advogados e médicos implantado pelo governo de São Paulo no Centro de Referência de Álcool e Drogas (Cratod), no dia 21 de janeiro, garantiu a primeira internação compulsória e abre um precedente importante para que o governo paulista garanta sua arrojada política de combate ao crack.


Um dependente de 25 anos com evidentes sinais de intoxicação por várias drogas (crack, cocaína, álcool e solvente) e apresentava sinais de retardo mental, como mostrou o SPTV nesta sexta-feira (24), informa o jornal Folha de S.Paulo. na edição deste sábado..

Sem informações sobre a família do dependente químico, o médico Ronaldo Laranjeira, especialista no tratamento contra drogas, pediu à Justiça a internação compulsória do dependente químico e obteve a autorização do juiz nesta quinta-feira (23).

“Uma situação dessas, de muito tempo de dependência química, como a incapacitação cerebral de poder de decisão, deixa a pessoa muito vulnerável e tão hostil quanto a Cracolândia”, afirma o médicoao diária paulista. Segundo o jornal, o rapaz está internado em tratamento na clínica Lacan, em São Bernardo do Campo, município da região do ABC. 

Ele foi encontrado, no início desta semana na Cracolândia, região Central de São Paulo.  Voluntários da Missão Belém, associação que tentar tirar das ruas os usuários de drogas, perceberam que ele precisava de ajuda. O pedido de internação obrigatória só é feito em situações extremas, quando o paciente corre sérios riscos. Até agora, as internações tinham sido feitas com autorização do dependente ou da família - internações involuntárias.

Nesta sexta-feira (24), os governos Federal, Estadual, Prefeitura de São Paulo e outros 15 municípios paulistas, assinaram um acordo para reforçar o combate ao uso e tráficos de drogas. A Prefeitura de São Paulo ganhou reforço de armas, carros e motos para realizar as operações.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, diz que o que vai ser feito a partir de agora é um reforço da ação contra a Cracolândia que já existe em São Paulo. “A política é verificar as zonas que têm forte adensamento de drogas, mandar médicos treinados, especialistas para ocupar este território e a polícia fazer o apoio”.

Segundo dados do Cratod, já foram cerca de 900 internações desde que começou o programa de atendimento aos dependentes químicas em janeiro deste ano - 830 voluntárias (a pedido do usuário) e 76 a pedido de parentes. No total, o Cratod atendeu 
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