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Sexta-feira, 13 de setembro de 2024

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OPERAÇÃO APITO FINAL

Justiça desbloqueia Hilux indisponibilizada em nome de comparsa de WT

Foto: Reprodução / Ilustração

Justiça desbloqueia Hilux indisponibilizada em nome de comparsa de WT
A Justiça desbloqueou uma caminhonete Hilux preta que havia sido indisponibilizada no âmbito da Operação Apito Final, deflagrada o começo de abril após investigação na movimentação bancária de Paulo Witer Farias, o WT, apontado como líder contábil do CV em MT.


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O veículo de S.L.P. foi bloqueado em nome de Renan Freire Borman, apontado pelo Ministério Público como sendo o maior responsável pela aquisição dos veículos usados por WT, constando como proprietário de inúmeros automóveis encontrados em posse da família do tesoureiro, pelos quais pagou valores elevados em espécie, realizando também a compra em conjunto com demais denunciados.

A título de exemplo, denúncia do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado – GAECO aponta aquisição do veículo Kia Sportage, pelo qual Renan desembolsou a quantia de R$ 30.000,00 em espécie, valor elevado para um mero revendedor de carros que sequer possui sede física de sua empresa ou empregados.

Apenas seis meses após a compra deste veículo pelo valor total de R$ 214.990, Renan o vendeu por R$ 170.000,00, com desvalorização de R$ 45.000,00 em curto período, também prática incomum para comerciantes que visam o lucro.

Além disso, Renan registrou como sendo proprietário do veículo Toyota Corolla, cujo pagamento foi dividido por ele (R$ 105.000,00), por Andrew (R$ 40.000,00) e por Michael (R$ 35.000,00), outra prova do vínculo entre eles, todos denunciados.

Durante o período de afastamento bancário, verificou-se que Renan movimentou cerca de R$ 7.000.000,00 em créditos e também débitos, transacionando com Erisson e Cristiane, apontada como esposa de WT. Ele próprio, WT, em seu interrogatório, confirmou que conhece Renan e que realizou a compra de veículos dele.

S.L.P. foi surpreendida com o bloqueio do seu carro em nome de Renan. Diante disso, ela acionou a justiça para reaver o bem. Examinando o caso, o Núcleo de Inquéritos Policiais, juízo responsável por autorizar a operação, constatou que S.L.P. comprovou a posse sobre a Hilux, bem como que não conhecia Renan, sequer possuíam quaisquer tipos de relações. Com isso, foi determinada a restituição da sua caminhonete.
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