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Domingo, 08 de setembro de 2024

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HOMICÍDIOS NO SHOPPING POPULAR

Esposa diz que marido saiu para trabalhar e voltou morto: 'a filha pergunta todos os dias dele para mim'

29 Jul 2024 - 10:30

Da Redação - Rodrigo Costa / Do Local - Luís Vinicius

Esposa diz que marido saiu para trabalhar e voltou morto: 'a filha pergunta todos os dias dele para mim'
A esposa do jovem Cleyton de Oliveira de Souza Paulino, 27, assassinado a tiros no Shopping Popular, em Cuiabá, há cerca de 9 meses, disse que a filha de seu esposo ainda não se esqueceu do pai e que todos os dias faz perguntas por onde ele está. 


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Adriana foi ouvida como testemunha de defesa na primeira audiência do processo contra Jocilene Barreiro da Silva, 60, Vanderley Barreiro da Silva, 31, e Silvio Peixoto, 27, acusados de serem os mandantes do crime. A outra vítima foi Gersino Rosa dos Santos, de 43 anos, que era proprietário de uma banca no centro comercial. 

"Meu marido saiu para trabalhar e voltou morto. A filha dele pergunta todos os dias dele para mim", disse. 

De acordo com as investigações, Jocilene e Vanderley, que são mãe e filho, teriam contratado Silvio em Minas Gerais para cometer o crime contra Gersino. Clayton teria morrido por estar na linha de tiro do assassino, afirmou a polícia na época. Vanderley e Jocilene foram presos no dia 2 de abril em Campo Grande (MS), e Silvio detido em Uberlândia (MG). Todos estão presos em Cuiabá. 

Investigações realizadas na época apontam que o assassinado de Gersino pode ter sido motivado por vingança, após ele ter supostamente ordenado o homicídio de Girlei Silva da Silva - o Maranhão -,  filho de Jocilene e irmão de Wanderlei.

Antes do assassinato de Girlei, a mãe presenciou uma discussão entre ele e Gersino. A briga, segundo as investigações, foi motivada por um celular com defeito que Girlei havia comprado na loja de “Nenê”. Dias depois, "Maranhão" foi assassinado. 

Convencida de que Gersino era o mandante do crime, a mãe ordenou a morte dele. Para o delegado responsável pelas investigações na época, Nilson Farias, ela, ao querer fazer "justiça com as próprias mãos", pode ter acabado com a vida de inocentes.
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