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Sábado, 07 de setembro de 2024

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Jogador, gordão e Japão

Juiz recebe denúncia e mantém prisões de supostas lideranças do CV que lavavam dinheiro em casas noturnas

Foto: Reprodução

Juiz recebe denúncia e mantém prisões de supostas lideranças do CV que lavavam dinheiro em casas noturnas
O juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, recebeu denúncia contra alvos da Operação Ragnatela, acusado de lavagem de dinheiro do Comando Vermelho em casas noturnas de Cuiabá. Decisão foi publicada no Diário de Justiça desta quarta-feira (24).


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Denúncia foi recebida em relação a Ana Cristina Brauna Freitas, Agner Luiz Pereira de Oliveira Soares, Clawilson Almeida Lacava, Elzyo Jardel Xavier Pires, Joanilson de Lima Oliveira (vulgo Japão), Joadir Alves Gonçalves (vulgo jogador, suposta liderança), João Lennon Arruda de Souza, Kamilla Beretta Bertoni, Lauriano Silva Gomes da Cruz, Matheus Araujo Barbosa, Rafael Piaia Pael, Rodrigo de Souza Leal, Willian Aparecido da Costa Pereira (vulgo gordão) e Wilson Carlos da Costa.
 
“Anoto que as provas mencionadas na denúncia são elementos suficientes para o desencadeamento da ação penal, tendo em mente que nesta fase processual o juízo é de prelibação e o princípio vigente é ‘in dubio pro societate’”, salientou o juiz.
 
Na mesma decisão, magistrado salientou que não há fundamentação jurídica plausível para que se determine a revogação das prisões preventivas, “sequer a substituição desta por medidas cautelares diversas”, mantendo a privação de liberdade em face de Joadir Alves Gonçalves, Joanilson de Lima Oliveira, Joao Lennon Arruda de Souza, Willian Aparecido da Costa Pereira e Elzyo Jardel Xavier Pires.
 
Operação Ragnatela para cumprir mandados de prisão preventiva, busca e apreensão, sequestro de bens, bloqueio de contas bancárias e afastamento de cargos públicos, para desarticular um núcleo de facção criminosa responsável pela lavagem de dinheiro em casas noturnas.
 
Investigação identificou que criminosos teriam adquirido uma casa noturna em Cuiabá (Dallas Bar), pelo valor de R$ 800 mil, pagos em espécie, com o lucro auferido por meio de atividades ilícitas. A partir de então, o grupo passou a realizar shows de MCs nacionalmente conhecidos, custeado pela facção criminosa em conjunto com um grupo de promotores de eventos.
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