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Sábado, 06 de julho de 2024

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SUSPEITO DE TRÁFICO

Personal trainer alega depressão e ansiedade, mas juiz converte prisão em flagrante em preventiva

Foto: Arquivo Pessoal/ Instagram

Personal trainer alega depressão e ansiedade, mas juiz converte prisão em flagrante em preventiva
O juiz Marcos Faleiros da Silva, da 4ª Câmara Criminal de Cuiabá, converteu em preventiva a prisão em flagrante do personal trainer Ygor Vinicios Silva Araújo, 35 anos, que foi preso durante a Operação Maximus, que desmantelou uma associação criminosa responsável pelo tráfico de drogas em Mato Grosso, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro. A determinação ocorreu durante audiência de custódia.


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Contra Ygor, o Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo) expediu um mandado de prisão por suspeita de participação no grupo criminoso. Ele foi preso na academia que trabalha, localizada na Avenida Miguel Sutil, em Cuiabá. Na casa dele, no bairro Porto, também na Capital, os policiais encontraram 700 gramas de "skank" e materiais para a comercialização de entorpecentes.
 
Após a prisão em flagrante, ele foi submetido à audiência de custódia. No procedimento, o Ministério Público (MPMT), representado pelo promotor Mauro Poderoso, solicitou a homologação do flagrante e a concessão de liberdade ao custodiado com o uso de tornozeleira eletrônica.
 
Em contrapartida, a defesa, sob responsabilidade do advogado Kadum Rondon da Silva, pediu a não homologação do auto de prisão em flagrante e a concessão de liberdade provisória sem medidas cautelares. O investigado ainda relatou ter problemas de depressão e ansiedade.
 
O magistrado afirmou que a prisão foi legal e legítima, sem justificativa para relaxamento, e que a concessão de liberdade provisória seria contrária aos princípios constitucionais.
 
“converto a prisão em flagrante de Ygor Vinicios Silva Araujo já qualificado nos autos, em prisão preventiva, nos termos dos artigos 312 e 313 do Código de Processo Penal”, diz trecho da decisão judicial que a reportagem teve acesso.
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